Na abordagem, foi usada uma tecnologia de captura de movimento 3D para registrar 52 homens que caminhavam naturalmente e, após essa captura, os pesquisadores pediram que 137 pessoas classificassem o quão fisicamente dominante era cada um daqueles homens, com base apenas no modo de andar.
As respostas estabeleceram um padrão em que diferentes combinações de tamanho corporal e tipo de caminhada podem levar a classificações de dominância semelhantes.
Um homem menor e mais fraco que caminha com padrões de movimento exagerados pode ser considerado tão dominante quanto um homem maior e mais forte que se move com pouca habilidade.
Dois padrões específicos de caminhada se destacaram na pesquisa: a oscilação do tronco (o quanto a parte superior do corpo balança de um lado para o outro a cada passo) e a abdução dos ombros (manter os ombros afastados do peito).
Homens que exibiram mais desses movimentos foram classificados como mais dominantes, mesmo quando os espectadores não conseguiam ver seu tamanho corporal real, rosto ou qualquer outra coisa além da caminhada.
O estudo mostra que os movimentos dinâmicos do corpo masculino podem funcionar como um canal independente de informação sobre a capacidade de luta e força.
O caminhar tende a ocorrer sem pensamento consciente, o que significa que pode revelar informações honestas sobre alguém. Muitas demonstrações de cortejo animal funcionam dessa forma, com as fêmeas julgando os machos com base em desempenhos difíceis de imitar.
A análise revelou que um homem grande e forte que anda “normalmente” pode parecer tão dominante quanto um homem menor e mais fraco que intensifica seu balanço e a posição de seus ombros.

