Governo estuda caminhos para taxar big techs no Brasil - Fatorrrh - Ricardo Rosado de Holanda
FatorRRHFatorRRH — por Ricardo Rosado

Impostos 07/04/2024 09:17

Governo estuda caminhos para taxar big techs no Brasil

Entre possibilidades estudadas pelo governo, estão: impostos por uso de rede, tributo sobre streaming e contribuição para jornalismo

Governo estuda caminhos para taxar big techs no Brasil

governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda quatro frentes para tributar grandes empresas de tecnologia.

Traduzindo (e resumindo): taxar big techs.

Os caminhos considerados pela administração de Lula são: cobrança por uso de rede, aumento no Imposto de Renda (IR), tributo sobre streaming e contribuição para o jornalismo.

governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda quatro frentes para tributar grandes empresas de tecnologia. Traduzindo (e resumindo): taxar big techs.

Os caminhos considerados pela administração de Lula são: cobrança por uso de rede, aumento no Imposto de Renda (IR), tributo sobre streaming e contribuição para o jornalismo.

Taxação de big techs

Homem usando celular do modelo Samsung Galaxy S23 Ultra

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(Imagem: Gabo_Arts/Shutterstock)

Ainda de acordo com o jornal, os caminhos traçados pelo grupo incluem:

  • “Fair share”: pagamento pelo uso de rede de telefonia;
  • Cide” para jornalismo: espécie de “Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico” por conta da degradação do ecossistema de informação causada pelas big techs;
  • Taxação de streaming: cobrança sobre plataformas de vídeos “on demand”;
  • Imposto sobre renda: cobrança no âmbito das discussões da regulamentação da reforma tributária.

“Não é uma discussão se a gente quer ou não quer fazer. Temos de entrar nessa. Se não cobrarmos aqui o mínimo em relação ao resultado delas [big techs], a diferença vai ser cobrada no exterior”, disse o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, de acordo com o jornal.

Big tech

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(Imagem: gguy/Shutterstock)

Existem projeções sobre potencial de arrecadação com base em critérios diferentes, grupos de empresas e dados de 2023. Veja abaixo:

  • Compras online (Alibaba, Amazon, Mercado Livre): entre R$ 2,8 bilhões e R$ 18,9 bilhões por ano;
  • Redes sociais (Meta): entre R$ 3,5 bilhões e R$ 29,4 bilhões;
  • Serviços de e-mail, armazenamento em nuvem e ferramentas de produtividade (Alphabet, Dropbox, Microsoft): entre R$ 3,3 bilhões e R$ 27,6 bilhões por ano;
  • Streaming de áudio e vídeo (Spotify, Netflix, Prime Video): entre R$ 3,5 bilhões e R$ 29,4 bilhões por ano.

Deu em Olhar Digital

Ricardo Rosado de Holanda
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