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Política 17/08/2023 09:44

GDias avisou Abin sobre invasões 2 dias antes e depois sumiu

Dois dias antes do 8 de Janeiro, GDias, então chefe do GSI de Lula, enviou mensagem à Abin expondo plano de atos violentos por extremistas

GDias avisou Abin sobre invasões 2 dias antes e depois sumiu

Chefe do Gabinete de Segurança Institucional de Lula à época do 8 de Janeiro, Gonçalves Dias mentiu ao dizer que não tinha ciência do risco de invasão ao Planalto.

Dois dias antes das depredações, o próprio general enviou à Agência Brasileira de Inteligência uma mensagem por celular na qual alertava para os atos violentos que estavam por vir.

Depois, GDias deixou de se comunicar com a Abin, ignorou 11 alertas e só reapareceu no dia 8.

A mensagem obtida pela coluna foi enviada por GDias ao WhatsApp de Saulo Moura da Cunha, então diretor da Abin, às 8h12 de 6 de janeiro.

Havia tempo para evitar o pior. Na ocasião, o então ministro do GSI encaminhou uma circular que havia rodado em grupos extremistas.

“Mensagem postada em grupos patriotas. Vamos atuar em 3 frentes. 1ª frente: acampar em frente às distribuidoras nas cidades (não tem combustível, ninguém trabalha). 2ª frente: fechar a entrada dos 3 Poderes em Brasília: Executivo, Legislativo e Judiciário (quem puder ir para Brasília, vá!). 3ª frente: quem estiver em lugares afastados, fiquem nos quartéis!”

O texto prossegue recrutando pessoas armadas a participarem do fechamento do Planalto, do Congresso e do STF. “CACs, vocês foram convocados para darem suporte aos que estão nas refinarias, distribuidoras e em frente aos Três Poderes.

A mensagem repassada por GDias ao então chefe da Abin fazia referência a colecionadores, atiradores desportivos e caçadores, os CACs.

E, dessa forma, sinalizava que o ato do dia 8 de Janeiro poderia ganhar contornos drásticos.

Logo após GDias encaminhar o texto a Saulo Moura, o diretor da Abin repassou relatórios ao chefe do Gabinete de Segurança Institucional.
Na parte da manhã, as atualizações indicavam “baixa adesão ao chamamento para manifestações contrárias ao governo eleito”.
Mas, já na noite de 6 de janeiro, às 20h22, o relatório enviado por Saulo ao WhatsApp de GDias alertava para as invasões.

“Destaca-se a convocação por parte de organizadores de caravanas para o deslocamento de manifestantes com acesso a armas e a intenção manifesta de invadir o Congresso Nacional. Outros edifícios na Esplanada dos Ministérios poderiam ser alvo de ações violentas.”

Deu em Metrópoles

Ricardo Rosado de Holanda
Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista