EUA mapeiam vínculos financeiros de familiares de ministros do STF para possível uso da Lei Magnitsky - Fatorrrh - Ricardo Rosado de Holanda
FatorRRHFatorRRH — por Ricardo Rosado
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Judiciário 12/08/2025 11:13

EUA mapeiam vínculos financeiros de familiares de ministros do STF para possível uso da Lei Magnitsky

EUA mapeiam vínculos financeiros de familiares de ministros do STF para possível uso da Lei Magnitsky

O governo dos  elaborou um levantamento detalhado sobre escritórios de advocacia e institutos de ensino e pesquisa ligados a familiares de  do  Tribunal Federal (STF), segundo revelou nesta segunda-feira (11) a jornalista Débora Bergamasco, da CNN Brasil.

A apuração indica que a gestão de Donald Trump pretende identificar possíveis conexões financeiras que possam servir como alternativa para contornar  impostas pela , criando mecanismos para uma eventual “asfixia financeira” dos magistrados.

Alvo inicial e ampliação das sanções

No momento, não há previsão de aplicar a legislação a outros ministros além de Alexandre de Moraes, incluído na lista de sanções em 30 de julho. Contudo, segundo fontes ouvidas pela emissora, o mapeamento já está pronto caso haja decisão para ampliar o alcance.

O objetivo é impedir que ministros utilizem empresas ou institutos privados ligados a familiares como intermediários para movimentações financeiras.

Lei Magnitsky e alcance das punições

Criada em 2012 no governo Barack Obama e ampliada em 2016, a Lei Magnitsky foi batizada em homenagem ao advogado russo Sergei Magnitsky, morto em 2009 após denunciar um esquema de corrupção.

O dispositivo permite punir estrangeiros acusados de corrupção significativa ou graves violações de direitos humanos. Entre as punições possíveis estão bloqueio de bens e contas nos EUAcancelamento de vistos e proibição de entrada no país. Para sua aplicação, é necessário que o governo norte-americano apresente provas consideradas confiáveis.

Reação do Brasil

A inclusão de Moraes nas sanções provocou forte reação de autoridades brasileiras, que classificaram a medida como “caça às bruxas”censura e abuso contra direitos fundamentais.

Deu em ContraFatos
Ricardo Rosado de Holanda
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