Comportamento 22/09/2023 08:25
Estudo aponta as idades em que nos sentimos mais felizes
Revisão de 443 estudos aplicados em mais de 460 mil pessoas aponta haver períodos em que a satisfação com a vida tende a diminuir ou aumentar; saiba quais

Existe algum segredo para ser feliz?
A idade teria alguma relação com isso? Talvez. Uma revisão de estudos publicada no último dia 7 de setembro na revista Psychological Bulletin sugere que há realmente faixas etárias em que as pessoas costumam ser mais felizes.
A pesquisa examinou tendências no bem-estar ao longo da vida com base em 443 estudos longitudinais aplicados em mais de 460 mil participantes.
“Nós nos concentramos nas mudanças em três componentes centrais do bem-estar subjetivo: satisfação com a vida, estados emocionais positivos e estados emocionais negativos”, explica Susanne Bücker, professora de psicologia da Escola Superior de Esportes da Alemanha, que lidera a pesquisa, em comunicado.
A pesquisa apontou que a satisfação com a vida tende a diminuir entre as idades de 9 a 16 anos – o que pode estar associado às mudanças no corpo e na vida social que ocorrem durante a puberdade.
Então, da fase jovem adulta em diante, esse sentimento aumenta ligeiramente; até que, aos 70 anos, começa a diminuir novamente. Essa queda se mantém até os 96 anos.
Os autores identificaram maiores alterações medianas nos estados emocionais positivos e negativos do que na satisfação com a vida.
Apesar da satisfação da vida aumentar dos 16 aos 70 anos, os estados positivos diminuíam dos 9 aos 94 anos. Por outro lado, os negativos flutuaram ligeiramente entre os 9 e 22 anos, diminuindo até os 60 anos e, depois, aumentando novamente.
“No geral, o estudo indicou uma tendência positiva ao longo de um amplo período de vida, se olharmos para a satisfação com a vida e os estados emocionais negativos”, analisa Bücker.
Segundo os pesquisadores, da infância até o final da idade adulta, os sentimentos positivos tendem a diminuir. Então, na velhice, todos os componentes do bem-estar costumam piorar.
“Isso pode estar relacionado com o fato de que, em pessoas muito idosas, o desempenho físico diminui, a saúde muitas vezes se deteriora e os contatos sociais diminuem; até porque seus parceiros falecem”, avalia a pesquisadora.
As conclusões do estudo poderão orientar programas de intervenção, conforme apontam os autores. “Intervenções destinadas a manter ou melhorar o bem-estar em idosos podem ser úteis”, eles destacam no seu artigo.
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