Crusoé: 83% veem risco de impunidade com sigilo de Toffoli no ‘caso Master’ - Fatorrrh - Ricardo Rosado de Holanda
FatorRRHFatorRRH — por Ricardo Rosado

Corrupção 10/12/2025 16:04

Crusoé: 83% veem risco de impunidade com sigilo de Toffoli no ‘caso Master’

Crusoé: 83% veem risco de impunidade com sigilo de Toffoli no ‘caso Master’

Pesquisa AtlasIntel mostrou que 83,3% dos brasileiros acreditam que a decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF) de decretar sigilo nas investigações sobre o Banco Master “aumenta o risco de impunidade”.

Para 4,4%, a medida “diminui o risco”, enquanto 6,5% afirmam que “não muda nada”. Outros 5,8% não souberam responder.

Na decisão, Toffoli alegou que o sigilo máximo buscava “evitar vazamentos que obstaculizem as investigações”.

A pesquisa ouviu 1.659 pessoas, entres os dias 20 de novembro e 2 de dezembro.

A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos.

Carona em jatinho

Dias antes de impor o sigilo máximo, Toffoli aproveitou uma carona para viajar a Lima no jatinho privado do empresário Luiz Oswaldo Pastore.

O ministro foi ao Peru para acompanhar a derrota do Palmeiras na final da Libertadores.

No mesmo voo estavam Pastore e o advogado Augusto Arruda Botelho, ex-secretário nacional de Justiça do governo Lula.

Por coincidência, Arruda Botelho teve um recurso acolhido no processo que agora está sob guarda direta de Toffoli.

Daniel Vorcaro

O levantamento também mediu a opinião dos entrevistados sobre a prisão de Daniel Vorcaro, dono do Banco Master.

Em 18 de novembro, Vorcaro foi preso no aeroporto de Guarulhos sob suspeita de tentar fugir do país.

Segundo a pesquisa, 94,1% acreditam que ele deve continuar preso até a conclusão das investigações.

Para 2,3%, o banqueiro deveria responder em liberdade; 3,6% não souberam responder.

Tornozeleira eletrônica

Por decisão da desembargadora Solange Salgado, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), Vorcaro passou poucos dias preso.

Ele foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica e está proibido de manter qualquer tipo de contato com outros alvos da investigação.

Também não pode se ausentar do município onde reside e de não poder exercer “atividade de natureza econômica/financeira”.

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Ricardo Rosado de Holanda
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