Confiança em si mesmo: oito formas de fortalecer a autoconfiança, segundo a ciência - Fatorrrh - Ricardo Rosado de Holanda
FatorRRHFatorRRH — por Ricardo Rosado
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Comportamento 26/08/2025 15:24

Confiança em si mesmo: oito formas de fortalecer a autoconfiança, segundo a ciência

Confiança em si mesmo: oito formas de fortalecer a autoconfiança, segundo a ciência

Falar em público, assumir um novo desafio profissional ou encarar uma conversa difícil: em todos esses momentos, a confiança pessoal pode ser decisiva.

Quando dúvidas sobre as próprias habilidades surgem, o impacto vai além do psicológico, refletindo também na forma como os outros nos percebem.

Diversos estudos e especialistas concordam que autoconfiança é uma habilidade que precisa ser cultivada continuamente. “Demonstrar confiança, mesmo que não seja genuína, pode mudar a maneira como os outros nos veem e, ao mesmo tempo, aumentar nossa própria segurança”, explica Hannah Owens, assistente social clínica, em reportagem da Verywell Mind.

A atitude projetada cria um ciclo de feedback positivo, influenciando tanto a autopercepção quanto as respostas do entorno.

Segundo a Associação Americana de Psicologia, autoconfiança é a crença na capacidade de lidar com as demandas de uma tarefa, variando de uma sensação geral de controle sobre a própria vida até a segurança em situações específicas.

Sua ausência pode afetar desempenho acadêmico, profissional e a qualidade de relacionamentos, enquanto sua presença está ligada a maior bem-estar psicológico.

Como fortalecer a autoconfiança:

Trabalho contínuo e influência do ambiente

A dúvida e a autocrítica repercutem internamente e nas relações. “A confiança comunica aos outros que você é confiável e capaz, o que é útil social e profissionalmente”, diz Owens.

Comparação social e redes

Estudos indicam que avaliar-se pelos outros pode reduzir a autoestima, especialmente em ambientes digitais. Owens alerta que redes sociais intensificam essa dinâmica. Focar em conquistas pessoais e manter um diário de gratidão ajudam a reduzir comparações.

Ambiente social positivo

Relações de apoio fortalecem a autopercepção, enquanto a convivência com pessoas críticas tende a enfraquecê-la. Identificar conexões construtivas é essencial.

Autocuidado físico e mental

Alimentação equilibrada, atividade física, meditação e sono adequado estão diretamente ligados à autoestima e autoconfiança. Estudos mostram que exercício melhora a imagem corporal e que a meditação ajuda a lidar com a autocrítica.

Autocompaixão

Aceitar imperfeições e tratar-se com gentileza diante de erros promove flexibilidade emocional e fortalece vínculos consigo mesmo e com os outros. Pesquisas associam autocompaixão a níveis mais elevados de autoconfiança.

Diálogo interno

Pensamentos negativos limitam habilidades; reformular frases como “Não consigo” para “Posso tentar” muda a percepção sobre capacidades próprias.

Enfrentar medos e desenvolver habilidades

A exposição gradual a situações desafiadoras e o reconhecimento dos próprios pontos fortes reforçam a confiança. Como disse o filósofo Sêneca: “Não ousamos fazer muitas coisas porque são difíceis, mas são difíceis porque não ousamos fazê-las.”

Definir limites e metas realistas

Aprender a dizer “não” e estabelecer desafios factíveis protege a saúde mental e fortalece a percepção de eficácia pessoal. Pessoas confiantes celebram conquistas alheias, mantêm a mente aberta e aprendem com erros; pessoas inseguras tendem a inveja, pessimismo e medo da mudança.

A autoconfiança impacta desempenho, relacionamentos e resiliência diante de adversidades. Embora oscile ao longo da vida, pode ser fortalecida com estratégias conscientes. Caso a insegurança se torne persistente, especialistas recomendam procurar apoio profissional.

Deu em O Globo

Ricardo Rosado de Holanda
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