Governo Federal 06/09/2022 09:35
Bolsonaro vê “provocação” de Barroso e Fachin, mas promete resistir
Segundo auxiliares, Jair Bolsonaro quer manter o foco do 7 de Setembro na defesa da segurança das eleições e da liberdade de expressão
O presidente Jair Bolsonaro disse a auxiliares ter visto como “provocação” as recentes decisões dos ministros do STF Edson Fachin e Luís Roberto Barroso contra medidas assinadas por seu governo.
Segundo fontes do Palácio do Planalto, Bolsonaro avaliou que as decisões soaram como provocação por conta da proximidade com o 7 de Setembro, quando o presidente convocou atos em apoio a ele.
Apesar da irritação, o atual chefe do Planalto tem prometido a aliados “não cair em provocação” e evitar atacar nominalmente os ministros do Supremo em razão das decisões, pelo menos publicamente.
“O presidente entendeu tudo isso como provocação e está disposto a não cair em provocação. Ele tem dito que vai evitar polemizar”, afirmou à coluna um influente auxiliar de Bolsonaro.
Bolsonaro foi aconselhado por auxiliares a deixar que os órgãos jurídicos do governo, como a AGU, e os ministros alinhados a ele no STF questionem as decisões de Barroso e Fachin.
Nesta segunda-feira (5/9), o presidente foi às redes sociais criticar “ações autoritárias” de “verdadeiros tiranos”, mas não citou Fachin nem a decisão do ministro diretamente.
Bolsonaro, de acordo com seus aliados, quer manter o foco dos atos de 7 de Setembro na defesa da “transparência e segurança” das eleições e das liberdades, em especial a liberdade de expressão.
Auxiliares dizem que o objetivo principal de Bolsonaro é usar imagens dos atos no feriado para “mostrar ao mundo” que sua defesa de “eleições limpas” é uma pauta que tem apoio na sociedade.
Os próprios ministros do governo admitem, no entanto, que Bolsonaro é “imprevisível” e pode não resistir e atacar nominalmente Barroso, Fachin e Alexandre de Moraes nos discursos no 7 de Setembro.
A decisão de Barroso vista como “provocação” por Bolsonaro foi a suspensão do piso nacional da enfermagem. A medida tinha sido aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente da República.
Já a decisão de Fachin criticada por Bolsonaro foi a de suspender trechos de decretos presidenciais que flexibilizavam a compra de armas e munições por cidadãos comuns.
Barroso argumentou que a suspensão que era necessária para esclarecer o impacto financeiro do piso da enfermagem. Já Fachin citou o “risco de violência política” para embasar sua decisão.
Deu em Metrópoles
Descrição Jornalista
Delícia: o que é uma ‘verdadeira’ pizza italiana?
14/09/2025 18:01
Ícone da cultura contra a repressão, Geraldo Vandré faz 90 anos
14/09/2025 16:48
Sistema 150 vezes maior que Pix será usado para cobrar impostos
14/09/2025 14:34
A reação em cadeia que virá com julgamento de Bolsonaro
03/09/2025 09:37 185 visualizações
Filho de Lewandowski advoga para empresa ligada ao PCC, alvo da Polícia Federal, MPSP e Receita
02/09/2025 09:35 175 visualizações
RN dispara arrecadação em 368% com extração de ouro
05/09/2025 10:55 161 visualizações
Sono Meu #7 | Zolpidem: saiba como a pílula do sono pode virar pesadelo
02/09/2025 06:34 137 visualizações
CGU abre processo contra 41 associações e empresas envolvidas no esquema do INSS; veja quais
02/09/2025 15:56 137 visualizações
Reforma Administrativa será duradoura e manterá estabilidade de servidores, diz relator
04/09/2025 06:27 123 visualizações
Padre Marcelo Rossi celebra cura da depressão e inspira seguidores no Instagram; ‘coragem’
06/09/2025 11:34 118 visualizações
Veja como foi o primeiro dia do julgamento de Bolsonaro no STF
03/09/2025 08:44 113 visualizações
03/09/2025 07:04 107 visualizações