Uma combinação de luz em diferentes intensidades, concentração de sal, níveis de pH e temperatura influenciam o crescimento de algas vermelhas.
São elas as responsáveis por tingir dessa cor as águas não só da lagoa na Bolívia, mas também em outros lugares do globo — como o Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos, e o Lago Aralsor, no Casaquistão.
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Já a segunda foto (acima), captada em 30 de setembro por um tripulante da Expedição 70, mostra as águas castanho-avermelhadas do delta do rio Betsiboka, em Madagascar. Mas, diferentemente da lagoa boliviana, essa tem como principal agente o transporte de sedimentos ricos em ferro, que também dá a cor avermelhada ao rio.
De acordo com a agência espacial estadunidense, esse é o caso também do rio Jacuí, no Rio Grande do Sul, que é colorido por sedimentos avermelhados.
E não é pela falta de cor azulada ou esverdeada desses corpos d’água que eles não são importantes para a biodiversidade.
Segundo a Nasa, algas e outros microrganismos servem como fonte vital de alimento para espécies de aves vulneráveis, como o flamingo andino da Laguna Colorada.
No caso do rio Betsiboka, se alimentam ali diversos animais ameaçados, como a tartaruga-verde e o dugongo – mais conhecido como vaca-marinha.
Deu em Galileu

