Após Voto de Fux, Defesa de Bolsonaro Fala em “Luz no Fim do Túnel” - Fatorrrh - Ricardo Rosado de Holanda
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Política 26/03/2025 08:06

Após Voto de Fux, Defesa de Bolsonaro Fala em “Luz no Fim do Túnel”

Após Voto de Fux, Defesa de Bolsonaro Fala em “Luz no Fim do Túnel”

Daniel Tesser, advogado da equipe jurídica do ex-presidente Jair  (PL), comentou que as observações do ministro Luiz Fux, do  Tribunal Federal (STF), em relação à delação do tenente-coronel Mauro Cid durante a análise preliminar dos acusados são “uma luz no fim do túnel”, conforme relatado por O Globo.

“É uma luz no fim do túnel. Ficou claro que teve omissões. Nove depoimentos”, disse.

Fux avaliou a preliminar apresentada pelos advogados dos acusados contra a defesa de Cid como a “mais sensível de todas”, embora tenha votado para rejeitá-la.

“Eu não tenho dúvidas de que houve omissão. Tanto houve omissão que foram feitas nove delações”, disse o ministro.

Fux se referiu a Cid como “colaborador recalcitrante”.

“Vejo com muita reserva nove delações de um mesmo colaborador, cada hora acrescentando uma novidade. Eu me reservo no direito de avaliar no momento próprio a legalidade, a eficácia, dessas delações sucessivos. Mas acompanho no sentido de que não é o momento de se decretar nulidade”, disse Fux, que tem sido a voz mais dissonante na Primeira Turma.

O ministro Alexandre de Moraes já havia enfatizado várias vezes que “a delação é um meio de obtenção de prova”.

“Nem a denúncia, muito menos uma eventual decisão de mérito final, podem se basear em delação. Quem deve analisar os termos da colaboração é a Corte neste momento de recebimento da denúncia e, posteriormente, se houver recebimento da denúncia, no momento sequencial de julgamento do mérito”, disse Moraes.

Competência

Durante o julgamento do caso da trama golpista nesta terça, 25, Fux foi o único que votou a favor da aceitação do pedido para a mudança de competência da Primeira Turma para o Plenário da Corte.

No seu julgamento, o ministro declarou que, em 11 de março, posicionou-se de forma contrária, tecnicamente e com independência, sem considerar a capa do processo ou o nome de qualquer pessoa, pois o debate ainda não estaria resolvido.

Os votos para a rejeição da solicitação foram dados pelos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Flávio Dino. Com um placar de 4 a 1, estabeleceu-se que o mérito será avaliado na Primeira Turma.

Deu em ContraFatos

Ricardo Rosado de Holanda
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