Pandemia 14/04/2021 13:31
Apesar de mortes em alta, Estados afrouxam restrições
Após apertar medidas, governadores têm recuado em ações de isolamento no último mês; só três Estados - SP, MG e AP - vetam a abertura de bares e restaurantes para clientes, segundo entidade

Apesar dos sucessivos recordes de mortes pela covid-19 no País nas últimas semanas, ao menos 18 Estados estão flexibilizando medidas de isolamento social.
As mudanças recentes incluem a liberação ampla das atividades econômicas, como em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que adotam só o toque de recolher, e a permissão de funcionamento do comércio com restrições de horários, no Ceará.
Nesta semana, São Paulo permitiu a retomada de aulas presenciais e de torneios esportivos, além dos serviços de drive-thru e take away no comércio.
Especialistas criticam a reabertura no momento de alta de mortes e casos (a média diária de óbitos supera 3 mil vítimas) – parte deles defende o lockdown.
Entre os Estados que adotaram algum tipo de flexibilização das medidas para conter a disseminação da pandemia no último mês estão Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins, além do Distrito Federal.
Nenhum governador adotou o lockdown mais rigoroso – a exemplo de Araraquara (SP), que conseguiu frear o contágio com restrições rigorosas, com o fechamento até de mercados.
Embora represente um recorte de apenas um setor da economia, pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) também exemplifica a queda das restrições. Atualmente, só três Estados mantêm fechados para o público estabelecimentos desse setor: Amapá, Minas e São Paulo.
Em todos os outros, os locais estão abertos ou abertos parcialmente. De acordo com os especialistas, aglomerações noturnas estão entre as principais causas da disseminação do novo coronavírus.
Questionados pelo Estadão, representantes das secretarias estaduais de Saúde argumentam que municípios têm autonomia em flexibilizações locais.
“O Estado mantém a bandeira preta (a mais restritiva), mas o plano de combate à pandemia permite que os municípios com melhores condições sanitárias possam ter restrições menores. Mas não é para abrir tudo”, explica Bruno Naundor, diretor de Auditoria do SUS da Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul.
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