Mesmo com suas proporções monumentais, apenas quatro pessoas vivem no local: a Família Real de Baroda.

Construído em 1890, o palácio mantém sua função original de moradia e é avaliado em cerca de R$ 13 bilhões.

Um símbolo de poder e tradição indiana

O Lakshmi Vilas Palace representa muito mais do que uma moradia luxuosa — ele é um marco da história e da arquitetura da Índia.

A construção foi encomendada pelo Marajá Sayajirao Gaekwad III, que desejava expressar a grandeza e a influência de sua dinastia.

O projeto uniu estilos do movimento do Renascimento Indo-Sarraceno, combinando elementos góticos, mouriscos e indianos, em uma síntese visual que celebra a diversidade cultural do país.

Na época de sua construção, o investimento foi de 18 mil libras esterlinas, um valor expressivo para o século XIX.

Hoje, o imóvel atinge um valor equivalente a aproximadamente R$ 13 bilhões, refletindo seu status histórico e arquitetônico.

Portanto, o palácio não é apenas o maior, mas também um dos mais valiosos patrimônios residenciais do mundo.

Luxo em cada detalhe da maior casa do mundo

Com 170 cômodos distribuídos em 280 hectares, o Palácio Lakshmi Vilas exibe uma opulência difícil de comparar.

Os interiores foram decorados com mármores, vitrais belgas e trabalhos em madeira feitos por artesãos locais, criando uma atmosfera de realeza e refinamento.

Além disso, o local guarda coleções de armas, mosaicos e pinturas, entre elas obras do artista indiano Raja Ravi Verma, um dos nomes mais respeitados da arte do país.

O público pode visitar o térreo do edifício, enquanto os andares superiores permanecem restritos aos membros da realeza, preservando a intimidade da família e o caráter residencial do palácio.

A vida dos atuais moradores

A maior casa do mundo abriga hoje quatro integrantes da Dinastia Gaekwad, conhecidos como a Família Real de Baroda.

O atual marajá é Samarjitsinh Gaekwad, que assumiu o título em 2012. Ele vive no local com sua esposa, Radhikaraje Gaekwad, e as duas filhas do casal, Padmaja Raje e Narayani Raje.

Apesar da vida em um palácio colossal, a família mantém um estilo de vida voltado à preservação e valorização do legado histórico do imóvel.

Um legado que atravessa gerações

O Palácio Lakshmi Vilas é tanto um lar quanto um símbolo de continuidade. Sob a liderança de Samarjitsinh Gaekwad, parte do complexo foi aberta ao público e também adaptada para cerimônias e eventos privados, sob o nome Laxmi Vilas Banquets.

Essa decisão reforça o compromisso da família em manter viva a herança cultural de Vadodara.

Com isso, o maior palácio residencial do planeta segue cumprindo sua dupla função: ser a morada da realeza e, ao mesmo tempo, um patrimônio acessível, preservando a história e a identidade arquitetônica de toda uma região.

Com informações de ND Mais.

Deu em CPG