A oposição, formada pelo PT e seus penduricalhos, espera por um “fato novo”.
Os aliados do Governo, parte do DEM e do PSDB, também reduziram as reuniões conspiratórias para esperar o tal do “fato novo”.
Por si só, já sinaliza que o Presidente tem conseguido sobreviver no meio do tiroteio.
Em princípio, quais seriam estes “fatos novos” para impor novo viés de baixa ao Presidente Temer?
Claro que o julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE é o mais importante fato político previsto na agenda neste início de junho.
Porém, dificilmente o Tribunal concluirá o julgamento agora. Pode até adiar o debate, com algum ministro pedindo vistas.
Esfria e destensiona o ambiente carregado de hoje em dia.
Um segundo “fato novo” relevante seria o reconhecimento pela perícia técnica de que não houve truques e montagens no áudio entre Joesley, da JBS e o Presidente Temer, na fatídica noite do Jaburu.
Claro que Eduardo Cunha e Rocha Lores sempre podem apresentar situações, através de delações premiadas, que voltem a colocar o Presidente Temer no corner do ringue.
Aí sem forças, talvez, de resistir.
Como vem conseguindo até agora, passados 15 dias da bomba do Jaburu.
O Presidente da República também aguarda, com a ansiedade de uma mãe de primeira viagem, que a economia sinalize recuperação, que o PIB melhore, taxa de emprego cresça, inflação reduza, juros baixem.
Mas aí entra no campo dos milagres.