O relatório afirma que “o ranking final do Global Firepower utiliza mais de 60 fatores individuais para determinar a pontuação do Índice de Poder de uma nação, com categorias que variam desde a quantidade de unidades militares e situação financeira até capacidades logísticas e geografia.
Nossa fórmula exclusiva permite que nações menores e mais avançadas tecnologicamente compitam com potências maiores e menos desenvolvidas”. O documento destaca ainda que “uma pontuação perfeita é inatingível e, quanto menor o índice, mais poderosa é a capacidade de combate convencional de uma nação”.
Apesar do avanço, o estudo aponta limitações que impedem o Brasil de se aproximar do top dez. O orçamento de defesa segue abaixo da média global e há entraves ligados à modernização de equipamentos, logística, interoperabilidade entre as Forças e dependência de componentes importados.
A seguir, as dez potências militares mais bem colocadas no ranking de 2025.
Estados Unidos
Os EUA lideram o ranking com o maior orçamento de defesa do mundo e presença militar ativa em mais de oitenta países. O país investe em armas hipersônicas, sistemas autônomos de combate e defesa espacial.
Segundo o relatório, “desde 2005, os Estados Unidos mantêm a liderança no ranking anual do GFP e 2025 não será diferente”. O texto afirma que a potência se beneficia “de sua vasta força de trabalho, recursos financeiros, quantidade de materiais e potencial de produção industrial”.

Rússia
A Rússia aparece em segundo lugar e concentra esforços em mísseis hipersônicos, guerra eletrônica e modernização de suas forças navais e aéreas. O país mantém um amplo arsenal nuclear. De acordo com o relatório, “sob a pressão das sanções ocidentais e diante da crescente aliança da Otan, a Rússia continua a intensificar seus esforços no leste da Ucrânia”, amparada por aliados como Coreia do Norte, China e Irã.
China
A China ocupa o terceiro lugar e lidera a produção mundial de drones militares. A modernização da marinha chinesa inclui navios e submarinos de última geração.
O ranking aponta que “a China continua sua ascensão rumo ao segundo lugar, avançando com investimentos em larga escala em capacidades militares e de desenvolvimento, além de uma poderosa capacidade industrial”. O documento lembra ainda que “Taiwan continua sendo uma prioridade para o governo” e que “2027 marca o fim teórico da atual iniciativa de modernização do país”.

Índia
A Índia aparece em quarto lugar. O país mantém um dos maiores orçamentos militares do planeta e amplia parcerias estratégicas com Estados Unidos, França e Japão. Também investe em programas espaciais e na modernização de suas forças terrestres e aéreas.
Coreia do Sul
A Coreia do Sul está em quinto. O país aposta na integração de inteligência artificial em seus sistemas militares e mantém um dos maiores contingentes da Ásia. O relatório afirma que “o país ainda mantém vantagem tecnológica sobre a Coreia do Norte e conta com o apoio militar dos Estados Unidos”, além de capacidade de produção em aviação, blindados, armas leves e construção naval.
Reino Unido
O Reino Unido ocupa o sexto lugar. A potência investe em submarinos nucleares, caças F-35 e sistemas de defesa avançados. Sua rede de inteligência segue entre as mais influentes do mundo.
França
A França está em sétimo lugar e combina capacidade nuclear com presença ativa em missões internacionais. Paris mantém forte atuação na África e no Oriente Médio e lidera programas europeus de cooperação em defesa.
Japão
O Japão aparece em oitavo. O governo reforça alianças no Pacífico e amplia investimentos em marinha e força aérea. O país flexibiliza gradualmente seu arcabouço legal para ampliar a participação em operações internacionais.
Turquia
A Turquia ocupa o nono lugar e é a segunda maior força em efetivo dentro da Otan. A indústria militar turca desenvolve drones de combate e sistemas antimísseis. O relatório afirma que “a Turquia continua sendo uma potência a ser observada em 2025” e que o país avança em aviação, blindados e construção naval, mantendo sua posição entre as dez maiores potências.
Itália
A Itália fecha o top dez. Sua posição estratégica no Mediterrâneo e a atuação em coalizões da Otan reforçam sua relevância. O país investe em defesa cibernética e modernização da frota aérea. Segundo o documento, “a Itália permanece a potência silenciosa do ranking anual, mantendo o décimo lugar desde 2023 e se consolidando como um ator europeu notável e aliado importante da Otan”.

