Erika Kirk (foto), esposa de Charlie Kirk, assassinado a tiro na última quarta-feira na Utah Valley University, afirmou que dará continuidade ao legado do marido e que “ninguém esquecerá o nome” dele.
Em pronunciamento transmitido pela Turning Point USA, organização fundada por Kirk, Erika agradeceu aos socorristas, ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao vice-presidente JD Vance e à segunda-dama Usha Vance pelo apoio.
“Senhor presidente, o meu marido o amava e sabia que o senhor também o amava. Ele o amava mesmo”, disse em meio a lágrimas.
Diante da cadeira vazia de Kirk e de um púlpito com a inscrição “que Charlie seja recebido nos braços misericordiosos de Jesus, o nosso Salvador”, Erika afirmou que “acima de tudo, Charlie amava os seus filhos”, um menino de um ano e uma menina de três.
Ela contou como explicou à filha pequena sobre a morte do pai:
“Querida, o papai te ama muito. Não se preocupe. Ele está numa viagem de trabalho com Jesus.”
Afirmou ainda que, se Charlie tivesse concorrido a um cargo político, “sua principal prioridade seria reviver a família americana. Essa era a prioridade dele”, afirmou.
Erika garantiu que o movimento criado pelo marido continuará.
“Todos nós nos recusaremos a deixar isso acontecer. Ninguém esquecerá o nome do meu marido”, disse.
“Se achavam que a missão do meu marido era poderosa antes, não fazem ideia do que acabaram de desencadear em todo este país e neste mundo.”
Ela afirmou ainda que as turnês iniciadas por Kirk em campus universitários e seu podcast continuarão no ar, mas não deu mais detalhes.
“Charlie deu a vida por mim. Pela nossa nação. Pelos nossos filhos”, afirmou.
O principal suspeito do ataque, Tyler Robinson, de 22 anos, foi preso nesta sexta-feira. Trump anunciou que concederá a Kirk, postumamente, a Medalha Presidencial da Liberdade, considerando-o um “gigante da sua geração e um defensor da liberdade”.