O protagonista? Adam, robô humanoide da PNDbotics, que se destacou na banda de Hu Yutong tocando keytar e provando que o futuro da música pode ser muito mais tecnológico do que imaginamos. As informações são da New Atlas.

Nasce uma estrela na música: o robô Adam

O robô Adam, com 1,67m de altura e 62kg, traz impressionantes 44 graus de liberdade nos movimentos do corpo, torque elevado nas articulações e mãos robóticas completas com cinco dedos.

Sua participação no festival não foi obra do acaso: o modelo escolhido (provavelmente a versão SP do robô) foi vestido com moletom, boné e uma máscara facial para criar empatia com o público e harmonizar com o visual da banda.

Durante a apresentação, Adam executou sequências musicais pré-programadas, monitoradas ao vivo por uma equipe de suporte. Ainda não foi desta vez que vimos uma performance totalmente autônoma e improvisada, mas o resultado integrou muito bem o robô ao clima e à sonoridade da banda, mostrando como robô e música podem caminhar juntos.

Os diferenciais do robô Adam na música

• Movimentos precisos graças a 44 graus de liberdade no corpo robótico
• Mãos com cinco dedos, permitindo tocar instrumentos com mais realidade;
• Suporte a inteligência artificial e aprendizado por reforço;
• Versão voltada para desenvolvedores, com SDK aberto para aplicações musicais e de pesquisa;
• Apresentações públicas focadas em promover a interação do robô com músicos reais;

Além dessas características, a PNDbotics prepara o lançamento do modelo U de Adam, que chegará ao mercado durante a Conferência Mundial de Inteligência Artificial, em setembro. Enquanto isso, protótipos do robô já estão disponíveis para compra na internet, com preços que podem ultrapassar US$100 mil.

O sucesso do robô Adam em eventos musicais indica uma revolução no paradigma de como vemos robô e música lado a lado. Seja em shows, pesquisas ou no desenvolvimento de novas tecnologias, a integração entre humanos e robôs promete criar experiências sonoras cada vez mais inovadoras.