Governo Federal 23/05/2025 08:17

Rejeição a Lula cresce e alerta acende no Planalto — Veja os números do Ipespe

rejeição ao governo do presidente Luiz Inácio  da Silva atinge 54% da população brasileira, conforme aponta pesquisa do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), divulgada nesta quarta-feira (21).

Por outro lado,  40% dos entrevistados aprovam a gestão, enquanto 6% não souberam ou preferiram não opinar.

O índice de reprovação permanece estável desde março, e a aprovação oscilou negativamente em 1 ponto percentual.

A pesquisa foi realizada entre 14 e 19 de maio, ouvindo 2.500 pessoas por telefone e internet. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95,45%.

Pessimismo domina expectativa para o futuro do governo

Quase metade dos brasileiros, 44%, acredita que o  vai piorar nos próximos meses. Apenas 39% esperam melhora e 16% acreditam que nada mudará.

A percepção negativa é influenciada, em parte, pelas notícias recentes envolvendo a Presidência. Segundo o levantamento, 45% consideram o noticiário desfavorável ao governo28% o avaliam como neutro e apenas 19% o classificam como positivo.

Escândalos e viagens aumentam desgaste

Entre os assuntos mais lembrados espontaneamente, destacam-se:

  • Fraudes no  e devoluções a aposentados (30%);
  • Viagem de Lula à  (11%);
  • Falas da primeira-dama Rosângela Lula da Silva () (3%).

Esses eventos têm impactado diretamente a imagem pública do governo.

Aumento de despesas com estrutura oficial e viagens de Janja

Na terça-feira (20), a vereadora paulistana Amanda Vettorazzo (União Brasil) criticou, pelas redes sociais, os gastos ligados à primeira-dama Janja, incluindo:

  • R$ 1,2 milhão em viagens internacionais entre 2023 e 2024;
  • R$ 2 milhões gastos em um gabinete exclusivo de Janja no Palácio do Planalto;
  • R$ 26 milhões em reformas nas residências oficiais, com itens como:
    • Sofá de R$ 65 mil;
    • Piso de R$ 156 mil;
    • Tapete de R$ 114 mil.

Tais informações têm sido utilizadas por opositores do governo como elementos para questionar a responsabilidade fiscal e o foco administrativo da atual gestão.

Deu em ContraFatos
Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista