Futebol 16/04/2025 10:17
Bruno Henrique, do Flamengo, é indiciado pela PF por forçar cartão em benefício de apostadores
Bruno Henrique, do Flamengo, foi indiciado pela Polícia Federal por supostamente ter forçado cartão amarelo para beneficiar apostadores em jogo contra o Santos no Campeonato Brasileiro de 2023, segundo informações publicadas pelo Metrópoles.
O indiciamento do atacante se deu por estelionato e fraude em competição esportiva. Além dele, outras dez pessoas foram indiciadas, incluindo o irmão Wander Nunes Pinto Junior, a cunhada Ludymilla Araújo Lima e a prima Poliana Ester Nunes Cardoso.
Para dar mais esse passo nas investigações iniciadas em agosto do ano passado, os agentes encontraram no aparelho celular de Wander mensagens que podem ligar o atacante flamenguista ao esquema de apostas.
Em 29 de agosto de 2023, o irmão ouviu resposta positiva ao questionar Bruno Henrique sobre o jogador estar pendurado com dois cartões amarelos e seguiu a conversa perguntando quando receberia a terceira advertência.
“Contra o Santos”, respondeu o atacante, ainda de acordo com as mensagens obtidas pelo portal. No jogo em questão, o camisa 27 foi amarelado por falta em Yeferson Soteldo, já nos acréscimos. Após reclamação no lance, ele levou a segunda advertência e foi expulso.
Na visão da PF, as mensagens indicam que Bruno Henrique antecipou informações ao irmão sobre o cartão amarelo. Já no WhatsApp do atacante, os agentes analisaram 3.989 conversas, das quais muitas estavam vazias ou apagadas, o que pode indicar que ele deletou parte dos registros.
Entre os 10 envolvidos, a Polícia Federal dividiu-os em dois grupos, sendo um deles formado por pessoas com vínculos familiares com o atleta.
O Terra procurou a assessoria de imprensa de Bruno Henrique, a qual preferiu não se manifestar no momento. O Flamengo não retornou o contato até a última atualização desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações.
Alvo da Polícia Federal em 2024
Em novembro do ano passado, Bruno Henrique foi alvo de operação da Polícia Federal e do Ministério Público contra manipulação de resultados. Policiais federais foram até a casa do jogador, na Barra da Tijuca, no Ninho do Urubu, CT do Flamengo, e na Gávea, sede social do clube.
Na ocasião, o atacante estava em sua residência e teve o computador e o celular apreendidos.
A investigação começou a partir de comunicação feita pela Unidade de Integridade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). De acordo com relatórios da International Betting Integrity Association (IBIA) e Sportradar, que fazem análise de risco, haveria suspeitas de manipulação do mercado de cartões na partida do Campeonato Brasileiro.
Deu em Portal Terra
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