Celebridades 16/03/2025 18:32

Demissão de músicos durante show e prêmios guardados na casinha do cachorro: biógrafo revela bastidores sobre Elis Regina

“Nossos ídolos ainda são os mesmos” – e poucos permanecem tão presentes quanto Elis Regina. Se estivesse viva, a artista completaria 80 anos na segunda-feira (17). Ícone da música brasileira, sua voz e intensidade seguem ecoando, atravessando gerações e consolidando um legado que, como define o músico e escritor Arthur de Faria, “nunca precisou ser resgatado”.

 A cantora, nascida em Porto Alegre, morreu em 19 de janeiro de 1982, em São Paulo, meses antes de completar 37 anos.
Deixou três filhos e um herança de músicas históricasdiscos que venderam milhões de unidades e a popularidade em alta de uma das artistas mais famosas dos anos 60 e 70.

Autor de “Elis: Uma Biografia Musical”, publicada em 2015, Arthur de Faria revelou ao g1 curiosidades sobre a trajetória da artista. Confira abaixo.

Retrato da cantora Elis Regina durante show na cidade de São Paulo, no dia 04 de outubro de 1972 — Foto: Solano de Freitas/Estadão Conteúdo/Arquivo

Retrato da cantora Elis Regina durante show na cidade de São Paulo, no dia 04 de outubro de 1972 — Foto: Solano de Freitas/Estadão Conteúdo/Arquivo

Sobre carreira

Elis começou cedo. Aos 11 anos, já cantava no programa Clube do Guri, em Porto Alegre. Uma espécie de “The Voice Kids”, programa da TV Globo, da época, compara Faria.

Aos 13, ela assinou o primeiro contrato profissional e foi eleita a melhor cantora do Rio Grande do Sul. O reconhecimento se repetiria duas vezes antes de completar 19 anos e sair do estado.

“Quando ela chega no Rio de Janeiro, com 19 anos de idade, ela tem muito mais experiência profissional do que qualquer outra cantora da geração dela”, afirma o músico.

Para o biógrafo, o fenômeno que Elis se tornou em apenas um ano no RJ se explica por meio “de muito esforço e estrada rodada”, além da vocação.

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista