O Ceará se consolida como um dos principais polos de energia renovável no Brasil. Isso acontece porque a empresa chinesa PowerChina International, líder global no setor de infraestrutura e energia limpa, investe mais de R$ 1 bilhão na construção de uma usina solar no Ceará, localizada nos municípios de Mauriti e Milagres.

Como resultado, milhares de empregos surgiram, e a operação começará em abril de 2025, conforme divulgado pelo Diário do Nordeste no dia 11 de março de 2024.

Por que o Ceará se tornou um dos maiores polos de energia renovável do Brasil?

Antes de mais nada, é importante destacar que o Ceará possui uma localização privilegiada. Além disso, políticas públicas incentivam o desenvolvimento de energias renováveis desde 2010, quando o estado iniciou um plano estratégico para atrair investimentos no setor.

Assim, o estado se fortalece como referência nacional nesse segmento. Com capacidade de geração suficiente para abastecer 350 mil residências, esse projeto amplia ainda mais a importância da energia solar no Nordeste. Dessa forma, a iniciativa atrai novos investidores e estimula o crescimento econômico da região.

Segundo o site Canal Energia, o governo cearense implementou, em 2018, uma série de incentivos fiscais e programas de infraestrutura para viabilizar projetos de grande porte no setor energético. Isso impulsionou a chegada de empresas estrangeiras, incluindo a PowerChina.

Além de diversificar a matriz energética, a construção desse parque solar também gera mais de 2 mil empregos diretos e indiretos. Consequentemente, o setor de energia limpa no Brasil se fortalece, promovendo benefícios sociais e ambientais.

Outro ponto relevante é que grandes empresas observam o potencial do estado. Afinal, a soma de incentivos fiscais e condições climáticas favoráveis cria um cenário altamente propício para investimentos.

O que torna a PowerChina uma gigante da energia solar?

A PowerChina International se destaca globalmente. Atualmente, a empresa atua em 11 nações das Américas, incluindo Brasil, México, Argentina, Equador e Venezuela.

Seu investimento global ultrapassa US$ 100 bilhões, consolidando-a como uma referência no setor de energia renovável. Desde 2016, a PowerChina vem expandindo seus projetos no Brasil.

Segundo o site Valor Econômico, a empresa já investiu em mais de 15 parques solares e eólicos no país nos últimos oito anos. Dessa forma, sua atuação cresce de forma acelerada, consolidando-a como uma das principais desenvolvedoras de energia limpa.

No Brasil, sua presença cresce rapidamente. Como consequência, o país avança na transição energética, adotando mais fontes limpas e sustentáveis. Além disso, o governador Elmano de Freitas ressaltou, em fevereiro de 2024, que esse projeto fortalece ainda mais a posição do Ceará na geração de energia limpa no Brasil.

Ademais, a multinacional chinesa investe fortemente em inovação e tecnologia. Isso significa que seus projetos oferecem soluções eficientes e sustentáveis, o que torna o Brasil ainda mais competitivo nesse mercado.

Como esse megaprojeto impactará o mercado de energia solar no Brasil?

Nos últimos anos, o Ceará vem ampliando sua capacidade de geração de energia solar e eólica. Como resultado, o estado se transformou em um dos maiores exportadores dessa matriz energética.

Além disso, os incentivos fiscais favorecem a chegada de novos investimentos, consolidando sua liderança no setor. Ao instalar essa usina solar em Mauriti e Milagres, a participação das fontes limpas na matriz energética nacional cresce.

Com isso, o Brasil reduz sua dependência de combustíveis fósseis e avança rumo a um modelo mais sustentável. Segundo o Portal Solar, entre 2020 e 2023, a capacidade instalada de energia solar no Brasil cresceu mais de 240%, colocando o país entre os líderes mundiais do setor.

Dessa maneira, a chegada de novos projetos como o da PowerChina reforça essa expansão e pode estimular a criação de mais oportunidades de negócios. Outro impacto importante envolve a redução da emissão de gases de efeito estufa.

Esse fator reforça o compromisso do país com acordos ambientais globais, como o Acordo de Paris, assinado pelo Brasil em 2015. Além disso, a ampliação da energia solar no Nordeste pode diminuir o custo da eletricidade e estimular novas parcerias entre os setores público e privado.

Portanto, esse projeto fortalece a economia e posiciona o Brasil como um líder na produção de energias renováveis.

Deu em CPG