Vacina 02/01/2025 08:04
Conselho Federal de Medicina cobra ações imediatas do governo Lula diante da falta de vacinas
A entidade classificou a atuação do Ministério da Saúde como “negligente” diante da crise que compromete a imunização da população e afeta gravemente a saúde pública.
A falta de vacinas em diversas cidades do Brasil gerou um forte pronunciamento do Conselho Federal de Medicina (CFM), que cobrou ações imediatas do governo Lula.
A entidade classificou a atuação do Ministério da Saúde como “negligente” diante da crise que compromete a imunização da população e afeta gravemente a saúde pública.
De acordo com dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM), 65,8% das cidades brasileiras enfrentam falta de vacinas, como as contra varicela, Covid-19, DTP, meningocócica C, tetraviral e febre amarela. Esse índice aumentou em relação aos 64,7% registrados no mês anterior, evidenciando a piora no cenário, mesmo após promessas do Ministério da Saúde de regularizar o abastecimento até o final do ano.
Em nota contundente, o CFM acusou o Ministério da Saúde de falhar em suas obrigações fundamentais. A entidade afirmou que justificativas relacionadas a dificuldades de compra e problemas logísticos não são aceitáveis diante da gravidade do problema.
“O Ministério da Saúde, responsável por assegurar o fornecimento adequado de imunizantes, tem falhado de maneira inadmissível em suas atribuições”, declarou o CFM.
O CFM também expressou preocupação com o cumprimento do Pacto pela Consciência Vacinal, firmado em 2023, que reafirma a imunização como uma estratégia central para a saúde pública. A falta de vacinas compromete não apenas o pacto, mas também a segurança sanitária da população, alertou a entidade.
A entidade prometeu manter vigilância constante para garantir que medidas concretas sejam adotadas e reforçou o direito à saúde como prioridade:
“O descaso do governo federal em garantir a imunização da população não pode continuar. Estaremos vigilantes para garantir que medidas concretas sejam adotadas e que o direito à saúde seja respeitado”, enfatizou o CFM.
Até o momento, o Ministério da Saúde não emitiu resposta oficial às críticas do CFM, mas o crescente descontentamento em meio a uma crise de saúde pública coloca pressão sobre a pasta para adotar medidas emergenciais.
Deu em ContraFatos
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