Saúde 13/08/2024 10:14
Projeto da UFRN permite exame de urina com celular
O novo método, criado pelos professores Francisco Irochima e Daniel Lanza, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em parceria com o pesquisador Evandro Pereira, agiliza os processos médicos e promete fortalecer a saúde básica.
Quase 10 anos depois de desenvolvido, um software capaz de realizar o teste de urina por meio do celular foi patenteado pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), registrado como
“Aparato portátil facilitador de análises de substâncias presentes em humores corporais”.
O projeto tem o objetivo de realizar exames e acompanhamento médico, e funciona com um dispositivo acoplado ao celular.
O novo método, criado pelos professores Francisco Irochima e Daniel Lanza, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em parceria com o pesquisador Evandro Pereira, agiliza os processos médicos e promete fortalecer a saúde básica.
De acordo com o pesquisador Irochima, com uma amostra é possível obter o diagnóstico de todos os elementos da urina e de suas propriedades em 6 segundos.
Para realizar o exame, o usuário mergulha o chip na amostra, tira uma foto com o celular e aguarda o resultado das imagens processadas.
A tecnologia gera dados como números, gráficos e mapas que podem ser utilizados para diagnósticos clínicos.
Podem ser analisados 10 exames como os de glicose, cetona, proteínas, leucócitos e entre outros. Com ele, é possível determinar se o paciente está com os níveis de glicose altos e se há sangue na urina.
O professor explica que a partir dos testes, os resultados podem ser enviados para uma central, possibilitando que o médico tenha o diagnóstico antes mesmo de ver o paciente, o que agilizaria todo o processo de espera consideravelmente e ofereceria uma nova dimensão de acessibilidade e praticidade aos cuidados de saúde.
Além de possibilitar exames rápidos e de baixo custo, o sistema também permite a criação de estatísticas e relatórios detalhados, com a vantagem adicional da geolocalização.
Essas características tornam o dispositivo ideal para uso em campo por profissionais de saúde, bem como para o monitoramento contínuo de pacientes em suas residências.
” Se for para o mercado, os agentes de saúde que passam de casa em casa, vão poder realizar os testes nas próprias casas das pessoas”, explica o docente.
Para ele, os principais desafios para a criação da ferramenta foi encontrar um meio para que a inovação funcione em todos os dispositivos celulares. Baseado nisso, Irochima conta que ainda é necessário melhoramentos industriais .
“Depois que ele tiver os aprimoramentos necessários e ser validado pela Anvisa, os profissionais da saúde vão poder ter acesso. Seria um mini kit vendido em farmácias, assim como é vendido o exame de gravidez”, diz.
O desenvolvimento do dispositivo teve origem em um estudo de 2015, após o pesquisador Francisco Irochima ser diagnosticado com câncer renal, mas, inicialmente, era um projeto de oftalmologia.
Francisco afirma que no exame de urina comum, realizado no laboratório, os profissionais mergulham a amostra em uma fita com reagentes e esperam secar.
Após a reação química, ocorre a alteração de cor em cada um dos quadrantes e essas são comparadas individualmente com diferentes nuances de cores padronizadas e impressas em uma tabela fornecida por cada fabricante.
Deu em Tribuna do Norte
Descrição Jornalista
Nova e gigantesca turbina eólica é a “maior do mundo” (por enquanto)
08/09/2024 15:46
4 atitudes práticas que estimulam a sensação de felicidade
08/09/2024 15:23
5 comportamentos estranhos que são fobias reais
08/09/2024 13:30
Cuidado! Função muito usada do celular pode expor conta bancária
03/09/2024 17:03
Suruba: vídeo de sexo com prefeito e 2 mulheres agita campanha
06/09/2024 05:43
Qual é a coisa mais suja em um restaurante?
02/09/2024 12:24
72% dos brasileiros discordam da suspensão do X, diz pesquisa
01/09/2024 06:03