Política 12/08/2024 10:17

A certeza no Planalto é de que “acabou o recreio”: não dá mais para errar

Daqui para a frente, é “mata-mata”, ou seja, não dá mais para errar nem deixar para depois.

A soltura de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, acusado de fazer parte de um grupo que tramava um golpe de Estado, soou a muitos integrantes da base de Lula como um sinal de que perdeu força o discurso de defesa da democracia que ajudou o petista logo depois do quebra-quebra de 8 de janeiro de 2023.

Foi essa certeza que levou o presidente a articular o encontro com os ministros na semana passada, de forma a organizar a “hora de mostrar serviço”.

A certeza, no Planalto, é a de que “acabou o recreio”.

Daqui para a frente, é “mata-mata”, ou seja, não dá mais para errar nem deixar para depois.

A avaliação do governo é que há três elementos que precisam de muita atenção: a irritação dos congressistas com a suspensão de grande parte das emendas Pix pelo Supremo Tribunal Federal;

a eleição municipal, período em que cotoveladas são inevitáveis; e a disputa pela Presidência da Câmara, em polvorosa nos bastidores.

O comportamento dos ministros e do próprio presidente é que irá definir se esses fatos serão um tsunami ou uma “marolinha”.

Deu em Correio Braziliense/Denise Rothenburg

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista