Jornalismo 29/06/2024 09:08
Fadiga de notícias: um problema global (4)
Este ano esse índice alcançou seu recorde, segundo o Instituto Reuters: 39% dos entrevistados dizem que o fazem frequentemente ou às vezes, um aumento de três pontos em relação ao ano passado.
Uma das tendências que tira o sono de jornalistas, empresas jornalísticas e acadêmicos que estudam o setor é o comportamento de evitar as notícias, não importando a fonte.
Este ano esse índice alcançou seu recorde, segundo o Instituto Reuters: 39% dos entrevistados dizem que o fazem frequentemente ou às vezes, um aumento de três pontos em relação ao ano passado.
As eleições aumentaram o interesse pelas notícias em alguns países, incluindo os Estados Unidos (+3), mas a tendência geral permanece descendente.
Nesse aspecto, a notícia não é boa para o Brasil. O país é destacado como um dos que registrou maior aumento, junto com Espanha, Alemanha e Finlândia – que é a nação onde o público diz confiar mais nas notícias.
Em 2023, 41% dos entrevistados pelo Instituto Reuters no Brasil disseram evitar se informar. Este ano o percentual cresceu para 47%.
Mas o Brasil nem é o pior caso desse problema que atinge o mundo inteiro. Na Argentina, 77% do público declarou em 2017 ter interesse em notícias, taxa que despencou para 45% este ano. No Reino Unido, a queda em relação a 2015 foi quase a metade.
A proporção dos que dizem que se sentem “sobrecarregados” pela quantidade de notícias, mesmo que não as evitem, cresceu substancialmente (11 pontos percentuais) desde 2019, quando o Instituto Reuters começou a medir esse sentimento.
Deu em MediaTalks
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