O principal suspeito da morte de Fabiana é um servidor do Tribunal de Justiça do RN, de 41 anos, que saiu de Natal para Assú, distante cerca de 240 quilômetros, no dia do crime.

Ele foi detido no dia seguinte na capital potiguar. A principal linha de investigação da Polícia Civil é que o homem tentava conseguir informações sobre a ex-mulher, que seria paciente de Fabiana.

Fabiana tinha uma clínica de psicologia em Assú, que funcionava no mesmo endereço no qual ela morava. Ela também prestava atendimentos em Natal e Mossoró, além do formato on-line.

De acordo com o Conselho Regional de Psicologia da 17ª Região, que lamentou a morte da profissional, Fabiana “era especialista em atendimento clínico e hospitalar, com foco na nefrologia”, e realizava atendimento com adolescentes, adultos e idosos.

“Nosso agradecimento à Fabiana por sua passagem em vida, pelas suas contribuições e compromisso com a Psicologia”, lamentou o CRP17.

Nas redes sociais, Fabiana dizia que a psicologia representava mais do que a profissão dela: “Esse não é apenas um trabalho, eu vivo a psicologia para ajudar outras vidas”.

Uma das paixões da psicóloga era a musculação. Ela compartilhava treinos nas redes sociais e valorizava a capacidade que a atividade física tinha de interferir positivamente na vida das pessoas.

“A atividade física não muda apenas o seu corpo. Muda sua mente, suas atitudes, seu humor e até seu estilo de vida”, citou em uma das postagens.

Enquanto atleta, ela também chegou a disputar competições de fisiculturismo e a treinar jiu-jitsu.

A psicóloga Fabiana Veras também compartilhava nas redes sociais frequentes encontros com natureza e a prática de esportes de aventura.

Ela mostrava momentos de lazer e descanso em praias, cachoeiras e serras, além do contato com animais, principalmente cachorros e cavalos.

Fabiana também se aventurava em trilhas ecológicas, escaladas, rapel e até saltos de paraquedas.

Ela também praticava tiros esportivos.

O carinho pela família também era algo presente nas redes sociais da psicóloga, que tinha uma página recheada também por postagens carinhosas direcionadas à filha, ao irmão e aos pais.

Com a mãe dela, inclusive, ela chegou a fazer uma tatuagem idêntica, um coração.

“Sou inteiramente grata por ser sua filha, e esse fato já me faz um ser privilegiado”, dizia na postagem.

Deu em G1/RN