Família 26/10/2023 08:31
Pesquisa da McCann analisa os perfis das famílias em 2023
Agência fez o levantamento em quase 30 países sobre quais são os novos formatos e conceitos que estão atrelados às famílias globalmente
Após oito anos desde estudo passado, o Grupo McCann realizou mundialmente a pesquisa “A Verdade sobre as Famílias Modernas”.
Com foco em entender quais novos aspectos, interesses e formatos das famílias atuais, o levamento foi realizado pela Truth Central, do McCann Worldgroup.
A unidade de pesquisa e inteligência da rede de comunicação entrevistou cerca de 55.000 pessoas, sendo estes pais, mães e pessoas sem filhos, de 28 países diferentes.
Para a McCann, os novos aspectos da paternidade e maternidade precisam ser acompanhados por novos modelos de marketing.
Sobretudo, quando o debate passa a ser a necessidade de soluções e informações para temas complexos. Para 66% dos pais e mães, quando se trata de tomar boas decisões parentais, existe muita informação conflitante nas redes sociais e internet, como um todo. Um aumento de 15% em comparação ao percentual de 53% em 2015.
Com nuances culturais, o comportamento moderno sobre a paternidade e a maternidade mudou ao longo do tempo.
Quase metade (47%) dos pais diz ter questionado a decisão de ter filhos, enquanto isso, 50% dos pais e mães acreditam que todas as pessoas têm a responsabilidade de ter filhos.
Globalmente, 35% dos que não são pais dizem que não planejam ter filhos, em contrapartida, 28% estão indecisas.
A maior proporção vive no Canadá (60%), Reino Unido (53%), França (52%), EUA e Alemanha (51%).
Além disso, para dois em cada dez pais e mães entrevistados, ter um filho não faz parte da própria personalidade ou os define enquanto pessoas.
O conceito de família é amplo, contudo, em termos estatísticos a família heteronormativa – aquela formada por indivíduo masculino e feminino, biologicamente – é a união mais comum nos locais. Globalmente, 57% das pessoas em todo o mundo dizem que as famílias são determinadas pelo nascimento e 43% dizem que as famílias são escolhidas.
Apesar da norma cultural estabelecida, dentre os indivíduos da comunidade LGBTQIA+, 54% acreditam que as famílias são compostas por pessoas escolhidas.
No Brasil, 46% acreditam que as famílias são determinadas pelo nascimento.
Um dos temas que passaram a ser abordados pela mídia e pelo entretenimento foi a aproximação do relacionamento entre pais e mães com seus filhos.
Para 2/3 dos pais e mães, ser amigos dos próprios filhos é um tema importante ao mesmo tempo que dizem que querem que a prole os conheça pela verdadeira personalidade. Nesse sentido, outro debate comum no seio familiar é a sobrecarga dos membros femininos com os deveres da criação.
Mas, na pesquisa, 55% dos pais dizem que os homens são melhores pais do que costumavam ser, em comparação com 50% em 2015.
Fenômeno que tece maior destaque em países em desenvolvimento, como Índia, Tailândia e Turquia.
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