Hipertensão grave
Essa variante vai afetar diretamente a proteína chamada CADM1, impedindo diretamente que as células do corpo mantenham conexões, não sendo possível entender que é necessário parar de produzir de aldosterona.
Com isso, o paciente acaba desenvolvendo pressão alta grave e um grande acúmulo de sal no corpo.
O estudo dos pesquisadores de Londres iniciou quando os médicos notaram uma flutuação em seus níveis hormonais em um paciente que participava de um estudo para hipertensão difícil.
Dificuldade no diagnóstico
O diagnóstico da hipertensão causada por pela falha na aldosterona é pouquíssimo conhecido, porque o hormônio não é medido rotineiramente como uma possível causa.
Menos de 1% das pessoas conseguem o diagnóstico.
Xilin Wu, professora da Universidade e coordenadora do estudo, aconselhou que a aldosterona seja medida por meio de um teste de urina de 24 horas, em medições únicas de sangue.
Assim, será possível descobrir um número maior de indivíduos que vivem com hipertensão.
Cura
A cura para pressão alta, quando causada pela desregulação da glândula, é a remoção de uma delas!
Após a remoção, os pacientes que tinham hipertensão grave, não sofreram mais com a doença e nem precisaram de tratamentos subsequentes.
“Como os nódulos de aldosterona neste estudo eram tão pequenos, agora estamos investigando se a cauterização momentânea do nódulo é uma alternativa à remoção cirúrgica de toda a glândula adrenal”, explicou Morris Brown, professora na Queen Mary e co-autor do estudo.
Com isso, os pacientes seriam dispensados de tratamentos com remédios pela vida inteira.

O diagnóstico da hipertensão causada pelo aumento de aldosterona é difícil de ser diagnosticado. Foto: Reprodução/Freepik.
Com informações da Universidade de Queen Mary de Londres.