Como funciona
Os pesquisadores carregaram o implante com anticorpos sintéticos CD40 (mAb). Esse tipo de anticorpo já é muito promissor, porque tem uma boa característica de agente imunoterapeutico.
A dificuldade se dá em tratamentos que envolvem a aplicação de anticorpos de forma deliberada nos pacientes, o que acaba acarretando em alguns efeitos colaterais. E é aí que mora o diferencial desta pesquisa!
Uma vez o implante direcionado e fixado no tumor do pâncreas, o medicamento pode ser liberado em baixas doses e de forma sustentada. Isso deixaria o paciente em um estágio de “constante tratamento”, reduzindo os efeitos colaterais.
Testes em roedores
Os resultados positivos foram atingidos com um quarto da medicação usada nas imunoterapias tradicionais, o que confirmou a hipótese dos pesquisadores: o implante tem menor risco de efeitos colaterais!
“Nosso objetivo é transformar a forma como o câncer é tratado. Vemos este dispositivo como uma abordagem viável para penetrar no tumor pancreático de forma minimamente invasiva e eficaz, permitindo uma terapia mais focada usando menos medicação”, disse Alessandro Grattoni, co-autor da pesquisa e presidente do Departamento de Nanomedicina do Houston Methodist Research Institute.
Diante da positividade dos resultados preliminares, os cientistas querem fazer mais testes e aperfeiçoar a pesquisa.
A expectativa é que o tratamento esteja disponível no mercado já nos próximos cinco anos.
Todos na torcida!