Em todo o mundo, a vacina para melanoma está em teste. As pesquisas têm mostrado resultados promissores nos casos avançados com metástases. “Os índices de sobrevida foram melhores quando se associou a vacina com medicamento adjuvante, o pembrolizumabe”, explica a dermatologista Aparecida Machado de Moraes, coordenadora do Departamento de Oncologia Cutânea da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
“As vacinas seriam um avanço como recurso no tratamento das formas avançadas da doença. Os tratamentos do melanoma ainda são limitados, a sobrevida curta e a letalidade, infelizmente, é alta. As novas alternativas de tratamento são bem-vindas”, afirma a especialista.
O melanoma é um tumor muito agressivo que pode evoluir para estágios graves mesmo nos casos iniciais.
“No Brasil os casos de melanoma estão em ascensão. Felizmente, os médicos têm feito mais diagnósticos e isso contribui para a atenção precoce e sobrevida”, explica a médica.
Segundo os últimos dados divulgados pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer), eram estimados 8.980 novos casos no ano de 2022.
O melanoma, que é o tipo mais grave de câncer de pele, representa 3% dos tumores de pele. A doença pode ser prevenida com proteção solar, autoexame, atenção ao histórico familiar, especialmente em tipos de pele clara.
O exame dermatológico rotineiro e com dermatoscopia – instrumento que ajuda a visualizar as lesões no consultório – acrescenta dados valiosos.
“Há um conjunto de fatores que geram um tumor, por exemplo, genética predisponente, pele clara, exposição ao sol e a outros agentes carcinogênicos como químicos ambientais. A radiação solar é sabidamente um fator, mas não é único. Observe que há melanoma na boca e na mucosa genital, áreas que não tomam sol”, finaliza a médica.
O melanoma, que é o tipo mais grave de câncer de pele, representa 3% dos tumores de pele. A doença pode ser prevenida com proteção solar, autoexame, atenção ao histórico familiar, especialmente em tipos de pele clara. O exame dermatológico rotineiro e com dermatoscopia – instrumento que ajuda a visualizar as lesões no consultório – acrescenta dados valiosos.
“Há um conjunto de fatores que geram um tumor, por exemplo, genética predisponente, pele clara, exposição ao sol e a outros agentes carcinogênicos como químicos ambientais. A radiação solar é sabidamente um fator, mas não é único. Observe que há melanoma na boca e na mucosa genital, áreas que não tomam sol”, finaliza a médica.