A ideia, segundo os amiguinhos da coluna, era que as demissões acontecessem aos poucos e sem alardes. No entanto, com os últimos cortes no departamento de jornalismo, que repercutiram muito mal, a emissora pretende minimizar a questão e fazer o passaralho com “mais calma”Desde o início de abril, mais de 50 trabalhadores já foram demitidos, entre eles, repórteres, produtores, apresentadores e técnicos, em São Paulo, no Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais e Pernambuco.No Rio, nomes conhecidos como Eduardo Tchao, Flávia Jannuzzi e Mônica Sanches foram cortados da emissora.
Em São Paulo, Leila Sterenberg, jornalista da GloboNews, também esteve na listagem. A profissional, que estava na Globo há 25 anos, fez um longo texto de desabafo nas redes sociais após o ocorrido.
“Essa foto é do meu último Especial de Domingo. O resto da minha vida começou ontem, quando passei o crachá pela derradeira vez na catraca da emissora, no Jardim Botânico. Me emocionei com as inúmeras manifestações de carinho, nessa despedida, por parte de amigos, companheiros de trabalho e desconhecidos, que me escreveram por aqui e por outras redes. Obrigada”, começou escrevendo.
Com tanta experiência, Leila Sterenberg brincou sobre ter se tornado uma “profissional razoável” e aproveitou para dizer que já está planejando novas aventuras.
“Acho que me tornei uma profissional razoável e fiz amigos maravilhosos, além de ter podido trabalhar com alguns do melhores jornalistas do nosso país. Muito orgulho. E vamos que vamos. Já estou inventando os próximos episódios dessa saga”, falou.