Senado Federal 13/02/2023 11:00
Pacheco diz que apoia CPI do 8 de janeiro; PT é contra
Presidente do Senado fala em virar a página da polarização par avançar com suas pautas prioritárias
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco , disse que apoia a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os fatos ocorridos no 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes bolsonaristas invadiram os prédios dos Três Poderes.
O Planalto, no entanto, é contrário à instalação da investigação no Legislativo, temendo que a CPI vire “palco político” e fonte de desinformação.
O governo quer que as responsabilizações continuem sendo feitas pela Polícia Federal e pelo Ministério da Justiça.
A proposta de CPI foi protocolada pela senadora Soraya Thronicke (União) e já conta com mais de 31 assinaturas, acima do piso de 27, mínimo para pedir a protocolação.
“Há fato determinado, de magnitude e importância, e assinaturas suficientes. Havendo o cumprimento dos requisitos, não resta a mim como presidente do Senado outra alternativa que não a leitura desse requerimento para viabilizar a comissão”, disse Pacheco em entrevista ao jornal O GLOBO que foi ao ar neste domingo (12).
“A partir daí, é um exercício político das indicações dos membros pelos blocos e partidos. Tenho visto em vários líderes o desejo de que a CPI aconteça. É absolutamente legítimo que o governo federal queira sugerir alternativas à comissão. É uma construção política que dentro da normalidade será feita em momento oportuno”, completou.
Pacheco também elogiou a atuação do governo federal no dia dos atos golpistas, mas ressaltou que houve “evidente falha enorme” que permitiu os acontecimentos.
“O que se identifica muito prontamente é uma falha no sistema de segurança do Distrito Federal. Se houve outras falhas, inclusive do governo federal, de ter eventualmente subestimado o alcance dessas manifestações, isso deve ser apurado. É importante que possamos corrigir os erros para que daqui para frente algo parecido não aconteça. A democracia brasileira está de pé, inabalada e firme.”
Ele culpa o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por não ter tido a capacidade de conter o radicalismo dos apoiadores.
Descrição Jornalista
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