A pesquisa
Para se certificar do papel das células imunes na interação com a leptina, os pesquisadores fizeram tanto experimentos in vitro, usando células, como em animais (in vivo)
Os testes foram direcionados para entender, neste primeiro momento, como a substância age em nosso organismo e até que ponto ela pode recuperar o corpo.
Na primeira fase, eles estudaram os macrófagos, um tipo de célula imune do corpo. Essas células foram isoladas de camundongos que não tinham o receptor do hormônio em nenhuma parte do corpo.
Já na segunda parte do estudo, os pesquisadores avaliaram camundongos que não apresentavam o receptor da leptina apenas nas células mieloides, envolvidas no processo inflamatório causado pela obesidade.
“Isso exclui os efeitos da leptina em células do sistema nervoso central, como neurônios, uma vez que esse hormônio também atua no cérebro sinalizando quando é hora de parar de comer”, afirmou o professor.
Tratamentos para o futuro
Para os pesquisadores, a saída para tratar a obesidade e a diabetes a partir do hormônio da saciedade é descobrir as condições normais, sem inflamações, da leptina.
Com esse controle, a substância conseguirá reparar os tecidos inflamados e, consequentemente, a comorbidade.
Apesar de ainda precisarem de alguns estudos, os pesquisadores entenderam que sem inflamações, a leptina é importante no reparo dos tecidos.
Deu em Diário da Saúde