Pandemia 10/03/2022 18:30
Brasil tem 10 milhões de idosos com dose de reforço contra a Covid atrasada
Dados do Ministério da Saúde mostram atraso do reforço entre as pessoas com mais de 60 anos, e estados fazem busca ativa para reverter quadro
O Brasil tem 10 milhões de idosos que estão com a dose de reforço contra a Covid-19 atrasada, indica um levantamento do Ministério da Saúde.
A dose de reforço é considerada fundamental para prevenir infecções, hospitalizações e óbitos pela doença, principalmente entre os grupos mais vulneráveis.
As informações, ainda preliminares, soam o alerta sobre a necessidade de estratégias de mobilização para incentivar a vacinação com a terceira dose.
Conforme o documento da pasta, de 4 de março, 10.026.720 pessoas com mais de 60 anos de idade já poderiam ter tomado a dose de reforço, mas ainda não compareceram aos postos de vacinação ou não entraram nos sistemas de registro. O Brasil tem 30,3 milhões de pessoas acima de 60 anos.
Para calcular o número de pessoas aptas a receber a dose de reforço, a pasta leva em consideração aquelas que tomaram a segunda dose há mais de 120 dias e não voltaram aos postos para tomar a terceira.
Todos os brasileiros que tomaram a segunda dose há mais de quatro meses já podem buscar a vacinação com a dose de reforço. Entre o público de 18 e 59 anos de idade, os dados indicam que 54,1 milhões de pessoas estão com o reforço atrasado.
No total, 64,2 milhões de brasileiros estão aptos a receber a dose de reforço, mas ainda não compareceram aos serviços de vacinação ou não tiveram a vacina computada, segundo o Ministério da Saúde.
A pasta pondera que parte desses números tem relação com atrasos nos registros. Em muitas áreas do país, a vacinação ocorre, mas os dados sobre a pessoa imunizada não são registrados rapidamente.
Por isso é possível que os números de “atrasados” para a dose de reforço sejam menores, na prática, do que aqueles que aparecem nos registros do Ministério da Saúde. Entre os idosos, porém, a aplicação da dose de reforço começou em setembro do ano passado.
O Ministério destaca ser “relevante” a quantidade de faltosos à vacinação contra a Covid-19. “Reitera-se a necessidade de esforços adicionais empreendidos pelas três esferas de gestão do SUS, como a busca de parceiros para avançar no processo de vacinação, melhorar as coberturas vacinais, principalmente sobre as doses de reforço nos públicos mais vulneráveis”, conclui o documento do Ministério da Saúde.
Deu em R7
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