Combustíveis 14/02/2022 05:32
‘Vilões da inflação’, combustíveis bateram recorde de vendas em 2021
Diesel foi destaque pela demanda intensa pelos fretes desde a chegada da pandemia; preços de etanol, gasolina e diesel tiveram altas de mais de 40% em 12 meses.
A alta assombrosa dos preços não reduziu o consumo médio dos principais combustíveis em 2021. O diesel, em especial, registra forte crescimento nos últimos anos, por conta da ânsia por retomada econômica depois do impacto da pandemia do coronavírus.
Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostram que o ano passado registrou o maior volume de vendas de combustíveis desde o início da série histórica, em 2000.
No comparativo anual e em números absolutos, foram 118,2 milhões de metros cúbicos comercializados de gasolina, etanol e diesel, dos distribuidores aos revendedores. Um metro cúbico equivale a 1 mil litros.
Por produto, foram 16,7 milhões de metros cúbicos de etanol, 39,3 milhões de gasolina e 62,1 milhões de diesel. Trata-se de uma alta de 5% contra 2020, ano que teve circulação afetada pela chegada da pandemia.
Isso significa que o etanol teve redução de 13% da procura, mas a gasolina e o diesel mais que compensaram a perda. Foram altas de 9,5% e 8%, respectivamente.
Os números do ano passado estão muito próximos do patamar pré-pandemia, quando 118 milhões de metros cúbicos foram comercializados. Em 2019, o etanol teve desempenho melhor, com 22,5 milhões de metros cúbicos vendidos, mas o diesel teve “apenas” 57,2 milhões.
Deu em G1
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