Pandemia 05/10/2021 18:15
“Nova pandemia é inevitável”, diz diretora da OMS
Mariângela Simão afirmou que a questão é saber quando ocorrerá a nova pandemia
A diretora-geral adjunta da Organização Mundial de Saúde (OMS), Mariângela Simão, afirmou à RFI que uma nova pandemia é “inevitável” e a questão é “quando ela vai ocorrer”.
“Essa pandemia, depois da gripe espanhola, foi a mais impactante e é também uma constatação: acho que o mundo precisa acordar porque a gente vê que não foram apenas os países em desenvolvimento que foram afetados. Afetou o mundo todo, ninguém estava preparado”, declarou.
Simão anunciou que a OMS terá uma Assembleia Mundial de Saúde em novembro para discutir a possibilidade de desenvolver um “tratado para pandemias”. Os objetivos são reforçar o papel da organização em uma situação de emergência de interesse público e criar “uma série de formalidades que os países e o setor privado têm que tomar no caso de uma emergência como uma pandemia mundial”.
Questões referentes à atual pandemia, como a preocupação com as variantes e a cobertura vacinal, também serão discutidas nessa assembleia.
Sobre a vacinação de adolescentes, Simão ressalta que apenas a Pfizer tem recomendação para utilização na população entre 12 a 15 anos.
“Mas a OMS faz a ressalva que a vacina deve ser priorizada para adolescentes portadores de comorbidades. No entanto, para a geral da população de adolescentes, a vacina para este grupo deve ser administrada após a cobertura de todos os outros grupos prioritários. Essa é a recomendação para os países que ainda não atingiram uma cobertura mais alta na população de adultos”, diz.
Já em relação à vacinação de crianças, Simão ressalta que ainda não há nenhum imunizante aprovado para o grupo. “Não tem vacina aprovada ainda para criança, então não pode ter uma política nacional usando vacinas que não foram aprovadas para idade abaixo de 12 anos”, afirma.
Na entrevista, a diretora-geral adjunta também comentou sobre a possibilidade de a vacina contra a Covid-19 entrar em um protocolo anual. “É possível que isso ocorra. Esse é o comportamento desse tipo de vírus, da família dos coronavírus, de se tornarem endêmico. O importante é ter sempre em mente que o mais importante é evitar que as pessoas mais suscetíveis morram por conta desse vírus e que a economia pare como parou.”
Deu em Metrópoles
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