Comportamento 14/09/2021 08:43
O mínimo de contato possível: app facilita comunicação entre pais divorciados
Inspirada pela experiência do próprio divórcio, Aline Poulsen conta que pensou em uma plataforma que permita troca de informações sobre as crianças com o mínimo de contato possível
Um divórcio com filhos é sempre desgastante.
A comunicação entre o ex-casal costuma se tornar potencializador de conflito e pode dificultar a troca de informações sobre a rotina das crianças e adolescentes. Isso porque, além das questões emocionais que envolvem toda a família, atividades rotineiras, como definir a agenda de compromissos, acompanhar o desenvolvimento escolar ou levar a consultas médicas, por exemplo, viram um desafio.
Foi pensando em ajudar os pais a lidar com essas dificuldades que a arquiteta Aline Poulsen idealizou a plataforma Zelle.
O projeto partiu da experiência com o próprio divórcio, quando se viu querendo reduzir o contato com o ex-marido, mas precisando conversar com ele sobre os dois filhos.
“Eu optei por bloquear meu ex-marido das redes sociais e do WhatsApp, mas nos falávamos muito por SMS sobre a rotina das crianças, especialmente durante a fase de adaptação”, comenta.
À época, Aline chegou a procurar por aplicativos que fizessem essa intermediação, mas não encontrou. “Levei a ideia para a minha sócia, Marília (Rochedo), que é da área de tecnologia, mas ela engravidou e acabamos não conseguindo tocar o projeto”, lembra.
Foram dois anos entre o primeiro esboço, em 2017, e o início do desenvolvimento do aplicativo, em 2019. Até que a empreendedora comentou sobre a ideia com uma amiga que é defensora pública.
“Ela me incentivou, mandava mensagens dizendo que a ideia poderia ajudar muitas pessoas”. Nessa altura, entrou para a equipe um novo sócio, Daniel Romani, que também trabalha com a parte de desenvolvimento tecnológico da ferramenta.
Com a ideia amadurecida, foi preciso buscar formas de tirar a empresa do papel. “Eu sou arquiteta de formação, estava formada há pouco tempo e desgastada com a carreira”, conta Aline. Ela diz que foi um salto até se tornar uma empresária.
Nesse processo, duas estruturas foram fundamentais: o Centro de Empreendimentos em Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (CEI/UFRGS) e os programas de aceleração do Sebrae no estado.
“A universidade nos deu muito apoio. Tudo o que ela oferece a gente aproveita, desde a redução de custos de instalação e manutenção da empresa, até o convívio com a comunidade acadêmica, professores, alunos, orientação no andamento do projeto”, diz.
De acordo com ela, contar com a ajuda dessas iniciativas fez a diferença entre a ideia no papel e o aplicativo finalizado. “E nós também damos à comunidade acadêmica e aos alunos tudo o que podemos oferecer em troca”, diz.
Deu em Correio Braziliense
Descrição Jornalista
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