Brasil 15/06/2021 16:55

Wassef tenta destravar na Justiça investigação sobre advogado de Adélio

Ele argumenta que, segundo apuração da Polícia Federal, Adélio não tinha como pagar nem teve a iniciativa de contratar Zanone Manuel de Oliveira Júnior

O advogado Frederick Wassef apresentou ao desembargador Néviton Guedes, do TRF-1, um pedido para derrubar uma liminar que impediu o avanço das investigações sobre o advogado de Adélio Bispo de Oliveira, Zanone Manuel de Oliveira Júnior.

Como mostramos mais cedo, o desembargador permitiu que a defesa de Jair Bolsonaro se manifestasse numa ação da OAB que tenta derrubar a quebra de sigilos e a apreensão decretadas contra Zanone em 2019, na investigação sobre supostos mandantes da facada.

Na semana passada, veio à tona uma procuração de Bolsonaro dando a Wassef amplos poderes para representá-lo na Justiça, especialmente neste caso. Ontem, o advogado peticionou nos autos.

Argumentou que a investigação não viola o sigilo legal entre advogado e cliente, porque, conforme apuração já feita pela Polícia Federal, não partiu de Adélio a iniciativa de contratar Zanone. Um terceiro teria assumido as despesas da defesa. O objetivo da investigação, portanto, segundo Wassef, é chegar a esse financiador.

“As medidas investigativas implementadas, que contaram com aval do MPF em primeira instância, buscam identificar a relação destes causídicos com terceiro não conhecido e com custeador de despesas do Sr. Adélio Bispo de Oliveira”, diz Wassef na petição.

“Essa circunstância é a única medida investigativa apta a permitir a continuidade da apuração de mentores e autores intelectuais de um dos maiores atentados políticos praticado na história brasileira.”

Segundo o desembargador Néviton Guedes, “o feito já está maduro para julgamento” no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, sediado em Brasília.

O advogado Frederick Wassef apresentou ao desembargador Néviton Guedes, do TRF-1, um pedido para derrubar uma liminar que impediu o avanço das investigações sobre o advogado de Adélio Bispo de Oliveira, Zanone Manuel de Oliveira Júnior.

Como mostramos mais cedo, o desembargador permitiu que a defesa de Jair Bolsonaro se manifestasse numa ação da OAB que tenta derrubar a quebra de sigilos e a apreensão decretadas contra Zanone em 2019, na investigação sobre supostos mandantes da facada.

Na semana passada, veio à tona uma procuração de Bolsonaro dando a Wassef amplos poderes para representá-lo na Justiça, especialmente neste caso. Ontem, o advogado peticionou nos autos.

Argumentou que a investigação não viola o sigilo legal entre advogado e cliente, porque, conforme apuração já feita pela Polícia Federal, não partiu de Adélio a iniciativa de contratar Zanone. Um terceiro teria assumido as despesas da defesa. O objetivo da investigação, portanto, segundo Wassef, é chegar a esse financiador.

“As medidas investigativas implementadas, que contaram com aval do MPF em primeira instância, buscam identificar a relação destes causídicos com terceiro não conhecido e com custeador de despesas do Sr. Adélio Bispo de Oliveira”, diz Wassef na petição.

“Essa circunstância é a única medida investigativa apta a permitir a continuidade da apuração de mentores e autores intelectuais de um dos maiores atentados políticos praticado na história brasileira.”

Segundo o desembargador Néviton Guedes, “o feito já está maduro para julgamento” no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, sediado em Brasília.

Deu em O Antagonista

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista