Artigo 10/06/2021 17:30

A ladainha do legalismo cego, burocrático e monótono esvazia postos de saúde em Natal

A repetida prática do legalismo cego, insensível e usado como forma de pressão que alguns órgãos costumam fazer, criou cenas em Natal dolorosas, com os postos e saúde vazios.

A repetida prática do legalismo cego, insensível e usado como forma de pressão que alguns órgãos costumam fazer, criou cenas em Natal dolorosas, com os postos e saúde vazios.

A exigência besta impediu que a vacinação na cidade fosse ampliada para quem tem 59 anos.

Postos de saúde abertos e sem ninguém pra receber as vacinas porque o MP, o MPF, o MPT e a Defensoria Pública não permitiam que parte da população fosse  vacinada antes dos setores previstos no Plano Nacional de Imunização.

Ora, qual a razão da vacinação atender o que diz o PNI e, de forma paralela, adiantar em outros segmentos sociais?

Se tem a vacina, a garantia de que ninguém ficará de fora e a disposição de atender o que diz o PNI.

No momento de uma pandemia com tamanha letalidade não é possível que setores se agarrem de forma irredutível na letra fria da lei.

Depois de muitas dificuldades houve um acordo com a Prefeitura de Natal.

Que foi obrigada a aceitar todas as imposições.

Dois dias perdidos pela ladainha burocrática e monótona.

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista