Pandemia 08/04/2021 09:47
“Um abril terrível”
As estimativas do IHME sobre a covid-19, feitas para todas as regiões do mundo, se baseiam em pesquisas de opinião sobre adesão ao uso de máscaras e confiança nas vacinas, bem como em dados sobre mobilidade da população e sobre aquisição de imunizantes por parte dos governos.
As projeções para o Brasil chamam a atenção em comparação com o resto do mundo e também com outros países que enfrentaram altas taxas de contágio e mortes – como EUA, Reino Unido, México e Índia – porque, para aqui, a expectativa é de uma curva de mortes ainda inclinada nos próximos meses.
“Esperamos que a mortalidade caia na terceira semana de abril, até o começo do inverno, quando os casos e mortes vão subir – mas não tanto quanto agora, porque haverá mais pessoas vacinadas do que agora”, prevê Ali Mokdad.
Mas a situação do inverno pode ser agravada caso abra-se brecha para o surgimento de mais novas variantes perigosas – que emergem em áreas onde o vírus consegue circular livremente.
“Vocês (brasileiros) ainda terão um abril terrível e potencialmente também um terrível inverno, caso haja uma nova variante que torne a vacina menos eficiente”, prossegue Mokdad.
“Temos de ser muito cuidadosos. Será preciso conter as infecções e as variantes, para ter um inverno mais ameno e um próximo verão de comemoração.”
O inverno preocupa os infectologistas porque a estação mais seca e fria, com menos ventilação dos ambientes, traz condições ainda mais propícias para a circulação do coronavírus.
“O vírus é sazonal. No inverno passado, se pensarmos na Argentina, que tinha medidas rígidas em vigor e uso de máscara na casa dos 90%, mesmo assim a infecção cresceu”, explica o médico.
Deu na BBC
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