Mulheres 23/11/2020 08:25

Violência contra as mulheres dispara, a outra face da pandemia

Não há país que escape da epidemia de coronavírus, assim como nenhum fica à margem da explosão colateral de agressões machistas, um flagelo que se agravou em todo o mundo devido às restrições impostas pela covid-19.

Não há país que escape da epidemia de coronavírus, assim como nenhum fica à margem da explosão colateral de agressões machistas, um flagelo que se agravou em todo o mundo devido às restrições impostas pela covid-19.

Na próxima quarta-feira será celebrado o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres e o panorama em escala global é desolador.

Na Nigéria e África do Sul os estupros registraram forte alta, no Peru aumentaram os desaparecimentos de mulheres, enquanto no Brasil e México os feminicídios estão em alta.

Na Europa as associações que ajudam as mulheres vítimas de violência estão sobrecarregadas.

De acordo com dados da ONU Mulheres divulgados no fim de setembro, o confinamento levou a um aumento das denúncias ou ligações para as autoridades por violência doméstica de 30% no Chipre, 33% em Singapura, 30% na França e 25% na Argentina.

Em todos os países, obrigados a decretar medidas de restrições aos deslocamentos para frear a propagação do vírus, as mulheres e as crianças se viram presas em residências pouco seguras.

“A casa é o local mais perigoso para as mulheres”, recordaram em abril 30 associações marroquinas, que exigiram do governo uma “resposta urgente”.

Deu em Terra

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista