Economia 01/10/2020 09:55
Febraban e CNI se posicionam contra a criação da nova CPMF
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, afirmou que qualquer imposto disfarçado de CPMF não serve para o Brasil.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, afirmou que qualquer imposto disfarçado de CPMF não serve para o Brasil.
“A CPMF é o pior imposto que existe. É perverso, cobra das camadas mais baixas da população, impacta as cadeias produtivas. Se queremos criar programas sociais, temos que procurar recursos nas despesas do governo e nas despesas públicas”, afirma o Robson Braga de Andrade, durante o debate Reforma Tributária em Debate: uma reforma tributária ampla, promovido pela CNI e pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) nesta quarta-feira (24).
A posição da CNI é por uma reforma tributária ampla e urgente.
“Conversei com alguns governadores e temos pelo menos nove estados brasileiros que não têm dinheiro para pagar salários. Ou o Brasil cresce e a gente tem um sistema adequado, para fazer as receitas crescerem, ou o Brasil vai parar. Por isso, acho inadequado, neste momento, colocar em discussão um novo imposto. O Brasil precisa ter objetivo e foco”, afirma Robson Braga de Andrade.
O presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Issac Sidney, afirma que é imprescindível um novo modelo tributário no País, que permita as empresas empresas competirem, mas lamenta que o debate da reforma tributária tenha sido contaminado por uma discussão sobre a criação ou não de um imposto que incida sobre transações, que possa fazer frente a desoneração da folha de pagamento.
“É muito ruim que estejamos apequenando esse debate e tentando tratar da reforma tributária, como se estivéssemos falando da antiga ou nova CPMF. São discussões estéreis que não vão levar ao novo modelo tributário. Uma lástima perder mais uma oportunidade. Estamos cansando desse debate que não avança há 30 anos”, afirmou Issac Sidney.
Ele reforça que a Febraban tem interesse no debate para reduzir o custo do crédito no país.
“É fácil demonizar os bancos, mas é importante estarmos preparados pelo debate. A cada R$ 100 reais de crédito, R$ 20 reais são impostos que o tomador de créduto paga. Não estou falando do que os bancos pagam. Estou falando do tomador. Precisamos de um crédito mais barato para estimular o crédito, para que seja uma alavanca no país. E não de uma CPMF que não agrega”, diz o presidente da Febraban.
Deu no Portal da Fiern
Descrição Jornalista
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