Economia 28/04/2020 11:31

Veja como o emprego nos pequenos negócios ficou após a crise do Covid-19

A pesquisa do  Sebrae para investigar a situação do emprego nos pequenos negócios no RN verificou ainda os reflexos da crise no quadro de funcionários dos pequenos negócios, que tiveram de se virar para manter o nível de empregados.

A pesquisa do  Sebrae para investigar a situação do emprego nos pequenos negócios no RN verificou ainda os reflexos da crise no quadro de funcionários dos pequenos negócios, que tiveram de se virar para manter o nível de empregados.

Segundo a pesquisa, 78% das 235 empresas ouvidas e que tinham pessoas empregadas não demitiram.

No entanto, tomaram medidas, como dar férias coletivas (29,7%), suspensão do contrato de trabalho (20,4%) ou redução da jornada de trabalho com redução de salários (15,7%).

Já 22% que tiveram de dar as contas dos colaboradores – uma média de quatro empregados por negócio. Porém, 71% desses empreendedores pretendem recontratar o corpo funcional depois da crise.

Pela pesquisa, as demissões foram mais frequentes em empreendimentos do setor industrial (35,7%) do que no comércio e serviços – setores mais afetados com as medidas de restrição – com taxas de 15,1% e 12,2% respectivamente.

Em relação ao crédito, a sondagem mostrou que somente 14,1% dos empresários do Rio Grande do Norte buscaram empréstimos, principalmente para quitar as contas (21,2%) e pagar a folha de funcionários (21,2%).

Em média, os empréstimos solicitados giraram na ordem de R$ 68 mil. Desse contingente de empresas em busca de crédito, somente 29,4% conseguiu o recurso. Os demais ou voltaram sem o dinheiro (33,3%) ou ainda estão aguardando uma resposta da instituição financeira (37,2%).

O Banco do Brasil foi o mais procurado pelos empreendedores pesquisados, seguido do Banco do Nordeste e depois a Caixa.

Fonte: Assessoria

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista