Cidades 15/03/2020 08:42
Governador do RJ pode interditar as praias cariocas
O coronavírus poderá afetar uma das principais opções de lazer dos cariocas. Para evitar a disseminação da doença, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, avisou que não serão toleradas aglomerações nas praias, principalmente depois da suspensão das aulas, o que pode levar multidões de jovens à beira-mar.
O coronavírus poderá afetar uma das principais opções de lazer dos cariocas. Para evitar a disseminação da doença, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, avisou que não serão toleradas aglomerações nas praias, principalmente depois da suspensão das aulas, o que pode levar multidões de jovens à beira-mar.
Se for preciso, o governador avisou que poderá acionar as forças de segurança para dispersar os banhistas.
“Neste caso, tratando-se de uma epidemia, não só o Corpo de Bombeiros, como a Defesa Civil, a Polícia Militar e a Guarda Municipal serão chamados e nós não permitiremos aglomeração na praia. O momento é de ficar em casa, para que a gente possa controlar essa epidemia. E reavaliaremos, daqui a 15 dias, se manteremos essas restrições mais graves”, disse Witzel.
O governador conversou com jornalistas no jardim de inverno do Palácio Guanabara, evitando o tradicional auditório fechado, quando detalhou o decreto assinado nesta 6ª feira (13.mar.2020), com diversas medidas de enfrentamento à crise do coronavírus . Witzel esteve ao lado do secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, que também apelou para os cariocas evitarem as praias.
“A gente muda a cultura conforme a necessidade. Estamos falando de risco de vidas. Não há o que se discutir a questão de aglomerações em shows, em praias ou em qualquer lugar que seja. Temos que seguir com muita seriedade todas as orientações que estão sendo passadas”, reforçou o secretário.
Santos também se dirigiu aos fiéis e às lideranças religiosas pedindo que evitem aglomerações nesses próximos dias: “O papa, como líder de uma religião, deu o primeiro exemplo, fazendo uma missa por videoconferência para não juntar pessoas. Cada um dos líderes religiosos terá que ver como darão assistência espiritual aos seus seguidores, sem que a gente coloque em risco as pessoas”.
Deu em Poder360
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