24/10/2019 12:39

O perigo do consumo de alimentos contaminados pelo óleo nas praias

A presença de óleo no litoral de todos os estados nordestinos levou a vigilância sanitária a reforçar as orientações para consumo de peixes e frutos do mar nas regiões afetadas.

Deu no Portalnoar

A presença de óleo no litoral de todos os estados nordestinos levou a vigilância sanitária a reforçar as orientações para consumo de peixes e frutos do mar nas regiões afetadas.

Esta semana chegou a circular nas redes sociais um informe do Ministério da Saúde sendo interpretado quase que como uma proibição à ingestão desses produtos.

Mas, na verdade, o documento que já foi recebido pelo Município de Natal, conforme verificou a reportagem, apenas pede que sejam seguidas orientações dos órgãos de fiscalização. Mais que orientações são essas?

De acordo com Leopoldina Melo, do núcleo de alimentos da Vigilância Sanitária de Natal, mesmo que não haja registro de contaminação de pescados, é bom mesmo o consumidor redobrar a atenção às características do produto.

“A orientação é que o peixe esteja limpo, com os olhos e escamas brilhantes, cheiro característico e que não apresente manchas de óleo ou de outras substâncias. Também vale perguntar a origem do produto, de onde ele vem”, diz Leopoldina.

Vale também observar as condições nas quais o pescado está sendo comercializado. “No caso do peixe fresco busque saber se está em gelo de boa procedência. Se o produto for embalado, o consumidor deve verificar se a rotulagem está completa”, recomendou.

Natal não é a única cidade a fazer recomendações aos consumidores de pescados depois do enigma do óleo que apareceu em diversas praias do Nordeste.

Algumas capitais, como Recife (PE) e Salvador (BA) divulgaram panfletos com orientações.

Em Recife, a Prefeitura Municipal recomendou a população a comprar caranguejos e siris vivos.

O consumidor deve verificar se os olhos dos crustáceos estão brilhantes. Os mariscos e ostras também precisam estar vivos e com conchas fechadas. Camarão e lagosta têm de ter aspecto brilhante, úmido e olhos vivos.

Já em Salvador, a Secretaria de Saúde chegou a orientar a população a não consumir mariscos que sejam das áreas afetadas.

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista