27/09/2019 10:51
Orla de Natal poderá ser modernizada com construções
A revitalização e modernização da orla de Natal com a liberação de áreas para a construção de prédios é um dos pontos mais polêmicos da revisão do Plano Diretor e já defendida pelo prefeito da capital, Álvaro Dias. A intenção é fazer com que essa liberação ocorra de forma ordenada, respeitando as Áreas de Interesse Social (AEIS) e de Interesse Turístico (AIT), permitindo as construções dentro de um limite.
Deu no Portalnoar
Por Cláudio Oliveira
A revitalização e modernização da orla de Natal com a liberação de áreas para a construção de prédios é um dos pontos mais polêmicos da revisão do Plano Diretor e já defendida pelo prefeito da capital, Álvaro Dias. A intenção é fazer com que essa liberação ocorra de forma ordenada, respeitando as Áreas de Interesse Social (AEIS) e de Interesse Turístico (AIT), permitindo as construções dentro de um limite.
Para o engenheiro civil e especialista em Mobilidade e Transporte, professor Rubens Ramos, é possível concretizar essa liberação dentro do Plano Diretor, sem criar transtornos à região das praias do Meio e dos Artistas ou até mesmo à Via Costeira, mas, para ele, a parte inferior à Avenida Roberto Freire, em Ponta Negra, deve ser mantida como está, liberando a parte superior da via onde já existem grandes prédios.
De acordo com a atual Legislação, não são permitidas construções que interfiram na visão da areia da Praia e do Forte dos Reis Magos, vistos a partir da Avenida Getúlio Vargas.
Contudo, o secretário de Planejamento da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Thiago Mesquita, diz que isto pode ser redimensionado, baseado em estudos técnicos e na viabilidade sócio-econômica e turística, porque nem sempre verticalizar e adensar é viável economicamente.
“Mas ali há um grande potencial a ser explorado para melhorar o aspecto turístico e econômico”, avaliou o secretário.
Já em Ponta Negra, principal cartão postal de Natal, ele acredita que não há muito o que mudar para não comprometer o aspecto paisagístico, pelo menos na área entre a Avenida Roberto Freire e a praia.
Já do outro lado da avenida, onde já são construídos prédios, acredita que a liberação deveria ser autorizada.
“Aqueles prédios foram construídos num lapso de tempo entre 2000 e 2007 e fez com que Natal ganhasse milhares de leitos para o turismo, superando Recife e ficando somente um pouco atrás de Fortaleza. Ali é uma região que pode crescer ainda mais sem gerar danos ao meio ambiente ou à paisagem, além do que está num corredor de transporte importante”, sugere Rubens Ramos.
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