“A alta da confiança do consumidor em setembro foi influenciada pelo maior ímpeto em relação às compras nos próximos meses, tendência que parece estar diretamente relacionada ao início da liberação de recursos do FGTS”, afirmou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das Sondagens.
Ela pontou, contudo, que, a despeito da melhora, o resultado mostra “certa fragilidade” com relação à continuidade dessa recuperação, considerando a queda nos demais indicadores que integram o ICC e a volatilidade apresentada pelo indicador de compras nos últimos meses.
Em setembro, a satisfação em relação ao momento atual piorou enquanto as expectativas em relação aos próximos meses melhoraram, diferentemente do que aconteceu nos dois meses anteriores.
O Índice de Situação Atual (ISA) recuou 1,3 ponto, para 77,4 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 1,5 ponto, para 98,7 pontos, se mantendo em patamar abaixo do nível neutro de 100 pontos pelo sexto mês consecutivo.
Nas avaliações dos consumidores sobre a situação atual, o indicador que mede o grau de satisfação com a economia caiu 0,5 ponto, para 82,3 pontos, após três altas consecutivas.