18/09/2019 11:18

Dinheiro roubado (e recuperado) da Petrobras será usado na Amazônia

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, homologou, nesta terça-feira (17/9), o acordo para destinar R$ 1 bilhão da Petrobras para combater incêndios florestais e outro R$ 1,6 bilhão para a educação.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, homologou, nesta terça-feira (17/9), o acordo para destinar R$ 1 bilhão da Petrobras para combater incêndios florestais e outro R$ 1,6 bilhão para a educação.

O dinheiro é oriundo de acordo assinado pela estatal com o governo dos Estados Unidos e havia sido glosado pelo Ministério Público Federal em Curitiba para ser destinado a “iniciativas de combate à corrupção”.

Segundo o ministro Alexandre, o acordo que destinava o dinheiro da Petrobras ao MPF no Paraná continua nulo.

“A execução e a fiscalização do cumprimento de obrigações assumidas pela Petrobras no exterior, ainda que visem à mitigação da responsabilidade da empresa por fatos relacionados à “lava jato”, não correspondem às atribuições específicas dos membros do MPF.

No dia 9 de setembro, foi firmado acordo para destinar os valores. O acordo foi assinado por representantes da Procuradoria-Geral da República, da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e do Congresso. E deve ser homologado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

O acordo homologado nesta terça prevê que, da quantia global, R$ 430 milhões deverão ser destinados para ações diretas da União, como operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), ao Ministério do Meio Ambiente e ao Ibama, e ainda ao Ministério da Agricultura para ações de apoio à regularização fundiária e de assistência técnica e extensão .

Os R$ 430 milhões restantes deverão ser investidos de forma descentralizada para articulação entre o governo federal e os estados da região amazônica.

Deu em Conjur

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista