12/08/2019 09:54

Conheça os nomes das pragas cibernéticas

Os nomes das pragas cibernéticas são são "diferentões" e muita gente faz confusão do que é cada coisa. Para dar uma luz ao leitor, O DIA consultou especialistas e pegou umas dicas.

Os nomes das pragas cibernéticas são são “diferentões” e muita gente faz confusão do que é cada coisa. Para dar uma luz ao leitor, O DIA consultou especialistas e pegou umas dicas.
Eles explicam que, embora considerados a mesma coisa, vírus e worms (ou vermes) são diferentes. Para piorar, no caldeirão virtual tem um outro tipo de praga chamada de “cavalo de Troia” ou, simplesmente, trojan.
Todos são pragas virtuais e “infectam” o computador da vítima e causam algum tipo de dano ou prejuízo.
Um verme digital é um programa completo. Tudo o que ele precisa para funcionar, todas as tarefas e funções que vai desempenhar estão programadas dentro dele.
Já um vírus, de modo geral, é apenas um trecho de código que reprograma software existente para subverter sua utilidade. Se um vírus precisa gravar um arquivo, por exemplo, basta usar as rotinas de acesso a disco que o próprio programa infectado possui.
Um worm, sendo um programa completo, é muito difícil de ser embutido em outro de forma discreta. Além disso, precisa ser executado pela vítima para funcionar.
Os vírus não precisam “ser executados” porque ele “moram” dentro de programas válidos.
Tecnicamente, cavalos de Troia seriam os arquivos “normais” que um vírus ou worm usaria para se esconder.
O nome remete à famosa história da Guerra de Tróia, em que os gregos presentearam os troianos com um cavalo de madeira recheado de soldados, o que facilitou a invasão da cidade.
As empresas de antivírus, para facilitar a classificação, chamam esse tipo de vírus de “trojans”, mesmo que na verdade o cavalo de Troia seja o software que carrega o vírus e não o próprio vírus.
Um cavalo de Troia pode ser, por exemplo, um filme ou um programa pirata que, em seu interior, carrega um vírus. É necessário que o usuário deixe voluntariamente o “cavalo” entrar em seu computador. O melhor meio de levar a vítima a instalar um verme, vírus ou trojan é colocar os vírus dentro de programas pirateados.
Em primeiro lugar, a melhor maneira de evitar a infecção é ficar longe de programas piratas. Isso inclui antivírus piratas, que podem eles mesmos, ironicamente, serem vetores de infecção.
Um antivírus pirata (e infectado) vai funcionar muito bem para os outros vírus, mas vai esconder o que o infecta. Qualquer programa pirata, incluindo o sistema operacional, deve ser evitado.
Deu em O Dia

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista