29/05/2019 10:01
Rogério Marinho diz que percepção do povo mudou sobre a Previdência
O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, afirmou nesta terça-feira (28) que houve uma mudança da percepção da população brasileira em relação à aprovação da reforma da Previdência porque ela está sentindo que “o Estado quebrou e se exauriu”.
O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, afirmou nesta terça-feira (28) que houve uma mudança da percepção da população brasileira em relação à aprovação da reforma da Previdência porque ela está sentindo que “o Estado quebrou e se exauriu”.
Durante reunião com a diretoria da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, Marinho citou problemas na saúde, na segurança pública e na educação e afirmou haver um problema relacionado à eficácia do gasto público.
“Não é que falta dinheiro. Nesse caso, de educação e saúde, há a questão da vinculação constitucional. O problema é a questão do foco, da eficácia do gasto público”, disse. “Falta de saúde publica mata de uma vez só. Falta de segurança fragiliza as pessoas abruptamente. Mas falta de educação mata aos poucos, devagarzinho, porque mata sonhos e expectativas. Esse é um problema da falência do Estado brasileiro”, afirmou.
Diante desse quadro, o secretário considerou que a mudança na percepção da população se dá em função de uma “realidade objetiva”. “As pessoas não moram em Brasília. Então, eles estão sentindo que o Estado brasileiro quebrou, ruiu, se exauriu, e como ele se exauriu, ele precisa ser restaurado”, defendeu.
O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, disse que a CNI está trabalhando para aprovar a proposta de reforma o mais rapidamente possível. Além disso, afirmou, a entidade trabalha pela aprovação de outras propostas, como o marco legal do saneamento. “A reforma da Previdência sempre fez parte da nossa pauta prioritária, pois entendemos que ela é fundamental para a retomada do desenvolvimento econômico e social do país”, disse.
O secretário Marinho citou pesquisa da CNI que mostra que seis em cada dez brasileiros (59%) consideram necessária a reforma da Previdência.
“Olha que mudança radical da percepção do povo, que se reflete por meio dos nossos parlamentares. Por isso, boa parte deles hoje admite votar a Previdência e mesmo os que são contrários ao texto do governo dizem: olha, esse texto está ruim, mas a gente precisa realmente reformar”, disse. “Ele [o parlamentar] não pode dizer simplesmente que não quer. Ele tem de fazer um preâmbulo, ele tem de se proteger, para não ser chamado de irresponsável, inconsequente, de leviano. Aquele discurso de que não há necessidade, o Brasil pode esperar mais foi por terra”, enfatizou o secretário.
Deu no Portal da CNI
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