21/05/2019 10:54

Mobilização do dia 26 é “irracional”, diz aliado de Bolsonaro

O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, estão atuando junto ao presidente Jair Bolsonaro e o entorno mais próximo (família, mobilizadores digitais, etc.) para que seja alterada radicalmente a pauta das manifestações do próximo domingo, dia 26.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, estão atuando junto ao presidente Jair Bolsonaro e o entorno mais próximo (família, mobilizadores digitais, etc.) para que seja alterada radicalmente a pauta das manifestações do próximo domingo, dia 26.

Deixaria de ser um ato contra o Congresso, o Centrão, o Supremo e demais instituições e passaria a ser um ato em favor da reforma da Previdência.

“É irracional convocar um ato contra as instituições num momento como esse”, disse ao BR18 um dos auxiliares dos “bombeiros”.

Os focos de resistência às tentativas de apaziguar o discurso e, principalmente, a comunicação para os atos nos grupos de WhatsApp e nas redes sociais partem do PSL e da família Bolsonaro.

Segundo fontes do governo relatam ao BR18, Onyx Lorenzoni hoje enfrenta forte oposição por parte da ala mais radicalizada do partido do presidente. / V.M.

Já o  presidente do PSL, Luciano Bivar, afirmou que não há sentido nas manifestações agendadas para o próximo domingo, 26, em defesa do presidente Jair Bolsonaro. Na tarde desta terça-feira, 21, a bancada do partido no Congresso deve se reunir para decidir se apoiará formalmente os protestos.

“Nós fomos eleitos democraticamente , institucionalmente, não há crise ética, não há crise moral, estão se resolvendo os problemas das reformas, então eu vejo sem sentido essa manifestação, mas toda manifestação é válida, é um soluço do povo para expressar o que ele está achando”, disse Bivar ao chegar ao gabinete da liderança do PSL na Câmara.

Bivar ainda falou que as pessoas não precisam ir às ruas para defender Bolsonaro porque o presidente não teria cometido nenhum crime e já poderia contar com a população através das redes sociais. “Para que tirar o povo para uma coisa que já está dentro de casa? Já ganhamos as eleições, já passou isso aí.”

Deu no Estadão

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista